ANÁLISE DO PERFIL PROTÉICO FOLIAR DE PLANTAS DE MARACUJÁ APÓS TRATAMENTO COM VAPORES DE METIL JASMONATO (MEJA) ATRAVÉS DE ELETROFORESE BIDIMENSIONAL

Abstract

As plantas respondem as agressões de predadores como insetos e patógenos, ativando uma cascata de sinalização que leva a produção do ácido jasmônico. Esse fitohormônio, (assim como seus derivados), é um forte indutor da expressão de genes que codificam proteínas com função defensiva. Os jasmonatos fazem parte da família das oxilipinas e estão envolvidos em vários processos regulatórios em plantas, desempenhando função central na ativação da resposta de defesa vegetal.Estudamos o perfil protéico foliar de plantas de maracujá submetidas a vapores de metil jasmonato.As proteínas das plantas submetidas a 24h de tratamento com vapores de MeJa, assim como as das plantas controle,foram extraídas por um método baseado em fenol. Para se verificar a eficiência do método de extração, as proteínas foram separadas por eletroforese em gel de poliacrilamida . Por esta análise concluímos que o método de extração protéica foi adequado. Em seguida as amostras foram submetidas a eletroforese 2D, sendo a primeira dimensão focalização isoelétrica na faixa de pH de 4-7 e a segunda dimensão SDS-PAGE. As proteínas foram visualizadas pela coloração com coomassie colloidal.Os géis foram então analisados pelo software ImageMaster 2D platinum 7.0. Através desta análise foram detectados 80 spots , dos quais 27 sofreram down-regulation (menos sintetizadas ou não foram sintetizadas) e 18 sofreram up-regulation (foram mais expressas).Evidenciando mudanças no perfil protéico.Portanto, conclui-se que a aplicação do elicitor (MeJa), leva a uma modificação no perfil protéico foliar de plantas de maracujá.