Climatologia das Chuvas e Efeitos Antrópicos da Urbanização na Bacia do Rio Acre, Amazônia Ocidental
DOI:
https://doi.org/10.19180/2177-4560.v11n12017p199-213Palavras-chave:
Amazônia Ocidental. Rio Acre. Alagações.Resumo
No inverno amazônico dos anos 2012, 2014 e 2015, o rio Acre experimentou enchentes, que ocasionaram alagações com severos impactos sociais e econômicos em bairros alagadiços e áreas agrícolas. Essas enchentes foram adjetivadas de históricas pelos governos, e a alagação de 2015 foi classificada de recorde. Essas e outras alagações obedecem à recorrência do período das chuvas na sua sazonalidade anual e de mais longo prazo. Em 2016 o mesmo rio mostrou níveis baixíssimos de seu fluxo de água. A sedimentação e o assoreamento, nas margens e leito do rio Acre, influenciam nas medições registradas pelas réguas limnimétricas e pelos sensores de nível, por efeito da elevação e da redução adicional das águas. Esse efeito pode significar erros da ordem de metros na determinação do nível do rio. Desta forma, busca-se evidenciar as perturbações que afetam a relação entre chuvas e vazões. Com isso, chamar a atenção para os impactos que ocasiona a urbanização e a falta de planejamento, particularmente na cidade de Rio Branco, sobre o escoamento superficial das águas pluviais. Quanto às precipitações, não obstante a ocorrência de eventos extremos característicos na região, não foram observadas diferenças nas climatologias, em mais de cinquenta anos.Downloads
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