Evaluación de la contaminación por arsénico de la exploración minera en la Amazonía oriental
DOI:
https://doi.org/10.19180/2177-4560.v17n12023p80-94Palabras clave:
Manganeso, Arsénico, No metal, BioacumulaciónResumen
La exposición ambiental al Arsénico (AS) ha ido aumentando con el tiempo, ya sea de forma natural o por acción antrópica, este proceso genera preocupación en la población en cuanto a los riesgos para la salud. Por lo tanto, el presente estudio tuvo como objetivo enumerar las informaciones científicas sobre la contaminación por arsénico en la ciudad de Santana-AP, a través de una revisión de la literatura en el Portal de Periódicos da Capes, Scielo, Google Scholar y base de datos PubMed. Se identificaron y analizaron diez trabajos, siendo los únicos publicados en esa región con la concentración As como objeto de estudio. Después del análisis de los resultados, la concentración de As en el agua que consume la comunidad de Elesbão estuvo dentro de los parámetros establecidos <10 µg/L-1. Sin embargo, la concentración en suelo (50 mg.kg-1) y en cabello (1,0 mg/kg) de la referida población estuvo por encima del valor de referencia. Esto se justifica por el nivel de As total identificado en peces y camarones, provocando un posible proceso de biomagnificación. Por lo tanto, se requieren estudios que involucren todas las variables posibles de la ruta de contaminación por As en la región de enfoque de este trabajo, ya que las diferencias en los resultados generan dudas sobre el nivel de contaminación. Así, esta revisión servirá de base para evaluar publicaciones de otras regiones que han sufrido o están sufriendo acciones antrópicas.Descargas
Referencias
ANGLO AMERICAN. Relatório de monitoramento das águas superficiais e sub superficiais. Santana, 2012. Disponível em< https://www.angloamerican.com/>. Acesso em 20 de fev. 2018.
ANGLO AMERICAN. Relatório de monitoramento das águas superficiais e sub superficiais. Santana, 2013. Disponível em< https://www.angloamerican.com/>. Acesso em 20 de fev. 2018.
ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RDC Nº42, de 29 de agosto de 2013. Dispõe sobre limites máximos de contaminantes inorgânicos em alimentos. 2013.17 p.
ARGOS, M; CHEN, L; JASMINE, F; TONG, L; PIERCE, B. L; ROY, S; BRUTUS, R. P; GAMBLE, M. V; HARPER, K. N; PARVEZ, F; RAHMAN, M; ZAMANM. R; SLAVKOVICH, V; BARON, J. A; GRAZIANO, J. H; KIBRIYA, M. G; AHSAN, H. Gene-Specific Differential DNA Methylation and Chronic Arsenic Exposure in an Epigenome-Wide Association Study of Adults in Bangladesh. Environmental Health Perspectives. v.123, n.1, p.64-71, 2015. PubMed PMID: 25325195.
BARRA, C. M; SANTELLI, R. E; ABRÃO, J. J; GUARDIA, M. L. Especiação de arsênio - uma revisão. Quím. Nov. v.23, n.1, p.58-70, 2000.
BARWICK, M; MAHER, W. Biotransference and biomagnification of selenium copper, cadmium, zinc, arsenic and lead in a temperate seagrass ecosystem from Lake Macquarie Estuary, NSW, Australia. Marine Environmental Research. v.56, n.4, p.471-502, 2003.
BORBA, R. P; FIGUEIREDO, B. R; CAVALCANTI, J. A. Arsênio na água subterrânea em Ouro Preto e Mariana, Quadrilátero Ferrífero (MG). Esc. de Minas. v.57, n.1, p.45-51, 2004.
BRASIL. Decreto-Lei nº 306, de 27 de agosto de 2007. Dispõe sobre ministério do ambiente, do ordenamento do território e do desenvolvimento regional. 2007. 164 p.
BRASIL. Portaria nº1469, de 29 de dezembro de 2000. Estabelece sobre controle e vigilância da qualidade da água para consumo e seu padrão de potabilidade. Brasília: Fundação Nacional da Saúde, 2001. 32 p.
CARDOSO, A. Incentivos fiscais para o desenvolvimento da Amazônia ou para o lucro das empresas. 2016. Disponível em <http://www.fundodema.org.br/conteudos/outras-noticias-fundo-dema/37721/incentivos-fiscais-para-o-desenvolvimento-da-amazonia-ou-para-o-lucro-das-empresas>. Acesso em 23 de fev. 2018.
CASARINI, D. C; DIAS, C. L; ALONSO, C. D; ROCCA, A. C. C. Relatório de estabelecimento de valores orientadores para solos e águas subterrâneas no estado de São Paulo: CETESB, 2001. Disponível em< chrome-extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://cetesb.sp.gov.br/areas-contaminadas/wp-content/uploads/sites/17/2020/12/2001-Relato%CC%81rio-de-Estabelecimento-de-Valores-Orientadores-para-Solos-e-A%CC%81guas-Subterra%CC%82neas-no-Estado-de-Sa%CC%83o-Paulo.pdf>. Acesso em 20 de fev. 2018.
CHAGAS, M. A. A. Conflitos, gestão ambiental e o discurso do desenvolvimento sustentável da mineração no estado do Amapá [tese de doutorado]. Belém: Universidade Federal do Pará, 2010.
CONAMA, Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução n° 357, de17 de março de 2005. Dispõe sobre classificação e diretrizes ambientais para o enquadramento dos corpos de água superficiais, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes. 2005. 27 p.
CUNHA, E. L. Avaliação da contaminação bacteriana e por metais pesados na orla fluvial do município de Macapá, Amapá. [dissertação de mestrado]. Amapá: Universidade Federal do Amapá; 2012.
DERGAN, A. L. N. Biomarcadores bioquímicos em duas espécies aquáticas amazônicas na avaliação da qualidade de ambientes com histórico de contaminação por arsênio. [dissertação de mestrado]. Belém: Universidade Federal do Pará; 2015.
ESTEVES, C. S. H. Influência de aditivos em solos contaminados com arsénio na produção de hortícolas. [dissertação de mestrado]. Lisboa: Universidade Técnica de Lisboa; 2009.
FACUNDES, R. S. Danos socioambientais provenientes do manuseio inadequado de rejeitos de manganês e as implicações para a vida e a saúde dos moradores da Vila do Elesbão. [dissertação de mestrado]. Amapá: Universidade Federal do Amapá; 2011.
FIGUEIREDO, B. R; BORBA, R. P; ANGÉLICA, R. S. Arsenic occurence in Brazil and human exposure. EnvironGeochem Health. v.29, n.2, p.109-118, 2007. PudMed PMID: 17351814.
GONTIJO, B; BITTENCOURT, F. Arsênio – Uma revisão histórica. Bras. Dermatol. V.80, n.1, p.81-85, 2005.
HARPER, L. K; ANTONY, S; BAYSE, C. A. Thiol Reduction of Arsenite and Selenite: DFT Modeling of the Pathways to an As−Se Bond. Chem. Res. Toxicol. v.27, n.12, p.2119-2127, 2014. PubMed PMID: 25403853.
HAYASE, D; AGUSA, T; TOYOSHIMA, S; TAKAHASHI, S; HIRATA, S. H; ITAI, T; OMORI, K; NISHIDA, S; TANABE, S. Biomagnification of Arsenic Species in the Deep-sea Ecosystem of the Sagami Bay, Japan. Int J Mol Sci. v.12, n.1, p.22073-22091, 2014.
HELLEDAY, T; NILSSON, R; JENSSEN, D. Arsenic[III] and Heavy Metal Ions Induce Intrachromosomal Homologous Recombination in the hprt Gene of V79 Chinese Hamster Cells. Environmental and Molecular Mutagenesis. v.35, n.2, p.114-122, 2000. PubMed PMID: 10712745.
LIMA, M. O; FAIAL, K. R. F; BRABO, E. S; SANTOS, E. C. O; ANGÉLICA, R. S; MENDES, R. A; CARNEIRO, B. S; SÁ, L. L. C; VALE, E. R; JESUS, I. M. Avaliação de arsênio total, de elementos traços e bacteriológica em águas de consumo na comunidade do Elesbão, município de Santana, estado do Amapá, Brasil. Cad. Saúde Colet. v.15, n.4, p.467-482, 2007.
MANDAL, B. K; OGRA, Y; SUZUKI, K. T. Speciation of arsenic in human nail and hair from arsenic-affected area by HPLC-inductively coupled argon plasma mass spectrometry. Toxicol. ApplPharmacol. v. 189, n.2, p.73-83, 2003.
MAPA, Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. 2013. Disponivel em <http://www.agricultura.gov.br/animal/qualidadedos-alimentos/residuos-econtaminantes>. Acesso em 05 de julho de 2017.
MATSCHULLAT, J; BORBA, R. P; DESCHAMPS, E; FIGUEIREDO, B. R; GABRIO, T; SCHWENK, M. Human and environmental contamination in the Iron Quadrangle, Brazi l. Applied Geochemistry. v.15, n.2, p.193-202, 2000.
MODI, M; KAUL, R. K; KANNAN, G. M; FLOR, S. J. S. Co-administration of zinc and n-acetylcysteine prevents arsenic-induced tissue oxidative stress in male rats. J. Trace Elem. Med. Biol. v.20, n.3, p.197-204, 2006.
MONTEIRO, M. A. A ICOMI no Amapá: meio século de exploração mineral. Nov. Cader. NAEA. v.6, n.2, p.113- 168, 2003.
MONTEIRO, M. A; COELHO, M. C. N; SILVA, R. P. Comportamento social e trabalhista. Relatório geral de observação: a ICOMI no Amapá, 2003.Disponivel em< http://www.iepa.ap.gov.br/arquivopdf/ftp_pdf/ReGeicomiport.pdf> Acesso em 18 Fev. 2018.
MORIM, J. P. A; PORTO, J. L. R. Organização espacial da sub-região de Macapá, da gênese a estadualização. ACTA Geográfic. v.11, n.2, p.17-39, 2017.
PATACA, L. C. M; BORTOLETO, G. G; BUENO, M. I. M. S. Determinação de arsênio em águas contaminadas usando fluorescência de raios-X por energia dispersiva. Quím. Nov. v.28, n.4, p.579-582, 2005.
PEI, J; ZUO, J; WANG, X; YIN, J; LIU, L; FAN, W. The Bioaccumulation and Tissue Distribution of Arsenic Species in Tilapia. Int J Environ Res Public Health. v.16, n.5, p.1-11, 2019.
PEREIRA, S. F. P; OLIVEIRA, G. R. F; OLIVEIRA, J. S; SILVA, J. S; SOUSA, P. M. J. Determinação espectrofotométrica do arsênio em solo da cidade de Santana-AP usando o método do dietilditiocarbamato de prata (SDDC) modificado. ACTA Amazon. v.39, n.4, p.953-960, 2009.
PEREIRA, S. F. P; PIRES, O. O; SARAIVA, A. F; OLIVEIRA, G. R; SOUSA, P. M; MIRANDA, R. G; SILVA, C. S; SALES, R. S. Distribuição de elementos tóxicos no estuário do rio Amazonas. Eclet. Quím.v.36, n.1, p.46-63, 2011.
PEREIRA, S. F. P; SARAIVA, A. F; ALENCAR, M. I. F; RONAN, S.E; ALENCAR, W. S; OLIVEIRA, G. R. F; SILVA, C. S; MIRANDA, R. G. Arsenic in the hair of the individuals in Santana-AP-Brazil: significance of residence location. Environm. Contaminat. and toxicol. v.84, n.4, p.368-372, 2010. PubMed PMID: 20352183.
QUEIROZ, J. C. B; STURARO, J. R; SARAIVA, A. C. F; LANDIM, P. M. B. Evaluating and classifying contaminated areas based on loss functions using annealing simulations. Journal of Geochemical Exploration. v.101, n.01, p.265-282, 2009.
RAHMAN, M. A; HASEGAWA, H; LIM, R. P. Bioaccumulation, biotransformation and trophic transfer of arsenic in the aquatic food chain. Environmental Research. v.116, n.1, p.118-135, 2012.
ROY, P; SAHA, A. Metabolism and toxicity of arsenic: A human carcinogen. Current Science. v.82, n.1, p.38-45, 2002.
SANTOS, E. C. O; JESUS, I. M; BRABO, E. S; FAYAL, K. F; SÁ, G. C. F; LIMA, M. O; MIRANDA, A. M; MASCARENHAS, A. S; SÁ, L. L. C; SILVA, A. P; CÂMARA, V. M. Exposição ao mercúrio e ao arsênio em Estados da Amazônia: síntese dos estudos do Instituto Evandro Chagas/FUNASA. Bras. Epidemiol. v.6, n.2, p.171-185, 2003.
SCARPELLI, W. Arsênio do minério de manganês de Serra do Navio. Nov. Cader NAEA. v.6, n.1, p.101-133, 2003.
SHEN, S; LEE, J; CULLEN, W. R; LE, X. C; WEINFELD, M. Arsenite and its Mono- and Dimethylated Trivalent Metabolites Enhance the Formation of Benzo [a] pyrene Diol Epoxide-DNA Adducts in Xeroderma Pigmentosum Complementation Group A Cells. Chem. Res. Toxicol. v.22, n.2, p.382-390, 2009. PubMed PMID: 19146383.
SILVA, J. M. B; BARRIO, R. J; MOREIRA, J. C. Arsênico – saúde: uma relação que exige vigilância. Vigilân. Sanit. em Debat. v.2, n.1, p.57-63, 2014.
SIMÕES, A. C. P. Avaliação da presença de arsénio em arroz e produtos derivados de arroz. [dissertação de mestrado]. Lisboa: Universidade de Lisboa ;2014.
SLEJKOVEC, Z; STAJNKO, A; FALNOGA, I; LIPEJ, L; MAZEJ, D; HORVAT, M; FAGANELI, J. Bioaccumulation of Arsenic Species in Rays from the Northern Adriatic Sea. Int. J. Mol. Sci. v.15, n.12, p.22073-22091, 2014.
TJ-AP - AC: 204805 AP, Relator: Desembargador DÔGLAS EVANGELISTA, Data de Julgamento: 21/06/2005, Câmara Única, Data de Publicação: DOE 3565, p. 34. Disponível em <https://tj-ap.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/4432444/apelacao-civelac-204805/inteiro-teor-14279787>. Acesso em 20 julho de 2017.
TOKAR, E. J; DIWAN, B. A; WAALKES, M. P. Arsenic Exposure Transforms Human Epithelial Stem/Progenitor Cells into a Cancer Stem-like Phenotype. Environmental Health Perspectives. v.5, n.1, p.108-114, 2010. PubMed PMID: 20056578.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Charles dos Santos Barros, Arllon José Santos Dias, Otávio Oliveira Nascimento, Gabriel Araujo da Silva
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores del manuscrito enviado al Boletim do Observatório Ambiental Alberto Ribeiro Lamego, representados aquí por el autor correspondiente, aceptan los siguientes términos:
Los autores conservan los derechos de autor y otorgan al Boletim do Observatório Ambiental Alberto Ribeiro Lamego el derecho de primera publicación.
Al mismo tiempo, el trabajo está licenciado bajo la Licencia Creative Commons Atribución 4.0 Internacional (CC BY 4.0), que permite a terceros copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato y mezclar, transformar y construir sobre su contenido para cualquier propósito legal, incluso comercial, siempre que el trabajo original se cite correctamente.
Los autores no recibirán ningún pago material por su manuscrito y la Essentia Editora lo pondrá a disposición en línea en modo de acceso abierto, a través de su propio sistema o de otras bases de datos.
Los autores están autorizados a celebrar contratos adicionales por separado para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en el Boletim do Observatório Ambiental Alberto Ribeiro Lamego (por ejemplo, publicar en un repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
Se permite y se alienta a los autores a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) en cualquier momento después de la primera publicación del artículo por el Boletim do Observatório Ambiental Alberto Ribeiro Lamego.
La Essentia Editora puede realizar cambios normativos, ortográficos y gramaticales en los originales con el fin de mantener el estándar culto de la lengua, con el consentimiento final de los autores.
Las opiniones expresadas en el manuscrito son responsabilidad exclusiva de los autores.