Por uma Pragmática Profilática e Terapêutica: a interdisciplinaridade dedicada à saúde e ao bem relacionar-se do existente nas situações sociais

Resumo

A dificuldade de comunicação entre o “ser-doente existencialmente” e o “ser-sadio existencialmente” é analisada de forma interdisciplinar, aliando as contribuições da Psicologia Fenomenológico-Existencial e da Sociolinguística. Problematiza-se a questão: até que ponto o conflito entre sãos e doentes identificado nas situações sociais pode ser minimizado pela desconstrução de preconceitos que o sustentam através do entendimento do adoecimento existencial e pela comunicação verbal ótima alcançada por meio da cooperação comunicativa? Pessoas adoecem ou permanecem adoecidas existencialmente porque se expressam de modo que não podem ser compreendidas pelo interlocutor que compartilha com elas a cena enunciativa. Conclui-se que tal conflito interacional pode ser minimizado pela desconstrução de preconceitos através do entendimento do adoecimento existencial e pela comunicação verbal que se estabelece pela cooperação comunicativa.