Um incentivo à leitura e à autoria através do uso de fábulas em sala de aula

Autores

  • Luciana da Silva Almeida Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro
  • Rysian Lohse Monteiro Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro
  • Munike Taynara Cunha da Silva Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro
  • Eliana Crispim França Luquetti Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro

Palavras-chave:

Formação de professores. Leitura/escrita. Fábula. Ensino e Aprendizagem.

Resumo

Consideramos que, para tornar seus alunos e alunas, leitores e pessoas que gostem e queiram escrever, os professores também precisam se relacionar intimamente com a linguagem, vivenciando práticas de leitura e escrita em seu dia a dia, e se constituírem como leitores críticos e escritores criativos. Além disso, devem incitar o exercício da autoria desde a infância, para que essas habilidades sejam ampliadas no decorrer da vida escolar dos alunos. Diante disso, pensar a centralidade da escrita como ponto de convergência interdisciplinar e de diferente ponto de observação epistemológica, decorre do entendimento da escrita como direito social que deveria permitir a todos aprendê-la em seus diversos usos e práticas sociais. Mas não apenas como um sistema abstrato e descontextualizado. É preciso que as pessoas percebam que a escrita está a serviço delas, pode e deve ser usada como prática social para se alcançar um objetivo. Entretanto, pesquisas realizadas por Monteiro (2015) e Almeida (2014), mostram que grande parte dos docentes não são leitores e apresentam medo e vergonha de escrever e mostrar suas produções para outras pessoas. Esse trabalho pretende apresentar as contribuições da inserção de diversos gêneros textuais, em especial a fábula, no processo de formação de alunos leitores/escritores. As atividades foram realizadas com uma turma de formação de professores de Nível Normal Médio, de uma instituição pública de ensino do Município de Campos dos Goytacazes, RJ. Baseamos nossa referência bibliográfica nas leituras de BAKTHIN (2003), KRAMER (1999) MATÊNCIO (2000), PCNs (1997) entre outros. Ao final de algumas oficinas que oferecemos, aplicamos um questionário onde as alunas, mostraram resultados positivos no que tange à relação das futuras professoras com a leitura e a escrita.

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