A conservação de energia elétrica em função da manutenção dos recursos naturais é um grande desafio para o século que começa. Altos índices de perdas, baixos fatores de potência e baixo rendimento são referenciados nas literaturas do século passado quando já informava a Revista Eletricidade Moderna de fevereiro de 1993. Naquele ano foram ensaiados 30 modelos de motores fabricados pela indústria brasileira. Devido ao péssimo resultado, a revista, referencial na época para o segmento, sugeriu mudanças na normalização e reavaliação nos projetos, aliados a um melhor controle de qualidade dos materiais usados na fabricação. O tempo passou e as tecnologias avançaram, porém as pesquisas literárias ainda nos aponta como grandes desperdiçadores de energia. Pelo que apuramos, resolvemos um problema, mas nos esquecemos de outros. As atuais dores de cabeça ficam por conta do incorreto dimensionamento dos motores trifásicos, que se tornaram vilões desperdiçadores. Levam essa alcunha por serem os que carregam literalmente as indústrias nas costas. Para o Brasil despontar no difícil desafio de se colocar entre as potências desenvolvidas de primeiro mundo é preciso vencer barreiras internas, e a conservação de energia em motores de indutância trifásicos é uma delas. Pensando em levar os leitores a uma análise do problema, procuramos desenvolver esse simples, mas bem elaborado texto.
Biografia do Autor
Marcos Alexandre da S. Frias
Técnico em Eletrônica pelo IF Fluminense, campus Campos-Centro
Luiz Sérgio Lima Tinoco
Técnico em Eletrônica pelo IF Fluminense, campus Campos-Centro