Águas urbanas de Carapebus-RJ: problemáticas e potencialidades

Autores

DOI:

https://doi.org/10.19180/2177-4560.v19n22025p105-127

Palavras-chave:

Planejamento da paisagem, Corpos hídricos, Sistema de Espaços Livres

Resumo

O planejamento da paisagem e a integração de sistemas de espaços livres são essenciais para cidades mais sustentáveis e equitativas. Este estudo foca nos corpos hídricos e sua importância na estruturação urbana, com foco na cidade de Carapebus, no estado do Rio de Janeiro. O planejamento da paisagem organiza o uso do solo e recursos naturais, buscando equilíbrio entre preservação ambiental e necessidades humanas. Isso envolve análise da topografia, vegetação, hidrografia e biodiversidade, além dos aspectos socioeconômicos e culturais da população. A metodologia adotada baseia-se na Leitura da Paisagem. Utilizou-se a elaboração manual de mapas para detalhar o crescimento urbano, o suporte biogeofísico, a vulnerabilidade a inundações e a localização dos Espaços Livres Públicos. O estudo também envolveu o uso do software QGis. Foi possível identificar três áreas principais na área urbana. A análise foi apresentada a partir de cinco regiões delimitadas por terem desafios e oportunidades semelhantes e contíguos. Sugeriram-se alternativas para integração de proteção ambiental e histórica que busca-se a preservação das FMP, além da criação de um Parque Municipal Ecológico e de um  Parque Linear.

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Biografia do Autor

  • Camilla Soares da Silva, Instituto Federal Fluminense
    Doutoranda em Modelagem e Tecnologia para Meio Ambiente Aplicadas em Recursos Hídricos pelo Instituto Federal Fluminense. Mestre em Geografia pela Universidade Federal Fluminense.
  • Maxuel Bernades Donato, Instituto Federal Fluminense
    Mestrado Profissional em Mestrado em Engenharia Ambiental Profissional pelo Instituto Federal Fluminense. Engenheiro na Prefeitura Municipal de Carapebus-RJ.
  • Fernanda de Abreu Pereira, Instituto Federal Fluminense
    Mestrado Profissional em Arquitetura, Urbanismo e Tecnologias pelo Instituto Federal Fluminense. Professora Auxiliar I da Universidade Estácio de Sá.
  • Luiza Célia dos Anjos Julião, Instituto Federal Fluminense
    Graduanda em Arquitetura e Urbanismo pelo Instituto Federal Fluminense. Bolsista de Iniciação Tecnológica (CNPq).
  • Ísis Simões, Instituto Federal Fluminense
    Graduanda em Arquitetura e Urbanismo pelo Instituto Federal Fluminense.
  • Alan Rene Lopes Neves, Instituto Federal Fluminense
    Pós-Graduação em Gestão, Design e Marketing pelo Instituto Federal Fluminense. Professor do Instituto Federal Fluminense.
  • Marcelly Adão Oliveira, Instituto Federal Fluminense
    Estudante de Arquitetura e Urbanismo pelo Instituto Federal Fluminense.
  • Danielly Cozer Aliprandi, Instituto Federal Fluminense
    Doutorado em Arquitetura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Diretora Administrativa do Associação Brasileira de Arquitetos Paisagistas.
  • Daniela Bogado Bastos de Oliveira, Instituto Federal Fluminense
    Doutorado em Sociologia Política pela Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro.Professora do Instituto Federal Fluminense.

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Publicado

10-12-2025

Como Citar

Águas urbanas de Carapebus-RJ: problemáticas e potencialidades. Boletim do Observatório Ambiental Alberto Ribeiro Lamego, [S. l.], v. 19, n. 2, p. 105–127, 2025. DOI: 10.19180/2177-4560.v19n22025p105-127. Disponível em: https://editoraessentia.iff.edu.br/index.php/boletim/article/view/23506.. Acesso em: 14 dez. 2025.