O desencaixe moderno: o “tempo ecológico” de populações tradicionais

Autores

  • Fernanda Pacheco da Silva Huguenin Universidade de Brasília (UNB)

DOI:

https://doi.org/10.5935/1809-2667.20050003

Palavras-chave:

Populações tradicionais, Tempo ecológico, Desencaixe

Resumo

Embora o tempo na modernidade seja concebido de maneira linear, existem populações tradicionais que associam ritmos naturais aos seus ritmos sociais, o que lhes permite viver em um “tempo ecológico”. A partir da concepção de desencaixe, o trabalho discute o desacordo gerado pelas portarias de regulamentação do período de defeso de caranguejos no Sul e Sudeste, definidas pelo IBAMA, em relação ao saber local das catadoras de Gargaú (RJ). O “tempo ecológico” das catadoras é, então, confrontado com as portarias, de modo a refletir o desencaixe que promovem determinadas instituições modernas quando não atentam para contextos tradicionais.

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Biografia do Autor

  • Fernanda Pacheco da Silva Huguenin, Universidade de Brasília (UNB)
    Doutoranda em Antropologia Social pela Universidade de Brasília (UNB). Mestre em Políticas Sociais pela UENF. Pós-graduanda em Literatura, memória cultural e sociedade pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Campos (CEFET Campos). Bacharel em Ciências Sociais pela Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF).

Referências

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Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

HUGUENIN, Fernanda Pacheco da Silva. O desencaixe moderno: o “tempo ecológico” de populações tradicionais. Revista Vértices, [S. l.], v. 7, n. 1/3, p. 27–36, 2010. DOI: 10.5935/1809-2667.20050003. Disponível em: https://editoraessentia.iff.edu.br/index.php/vertices/article/view/1809-2667.20050003.. Acesso em: 22 dez. 2024.