A ressignificação de direitos por meio da Rede protetiva de atendimento às mulheres em situação de violência em Viçosa, MG
DOI:
https://doi.org/10.19180/1809-2667.v19n22017p157-175Palavras-chave:
Programa Casa das Mulheres, Mulheres, Violência, EmpoderamentoResumo
O presente estudo tem por finalidade entender como se desenvolvem as concepções de identidade e violência para estudantes universitárias que prestam atendimento às mulheres em situação de vulnerabilidade, por meio do Programa Casa das Mulheres em Viçosa/MG, o qual é responsável pelo atendimento e encaminhamento por meio da Rede Protetiva de Enfrentamento da Violência contra as Mulheres no município. O trabalho busca também entender como a troca de saberes realizada entre elas (estudantes e mulheres atendidas) pode possibilitar um maior empoderamento de ambas as partes em relação ao conceito de violência.Downloads
Referências
BANDEIRA, L. M. B.; ALMEIDA, T. M. C. Vinte anos da convenção de Belém do Pará e a Lei Maria da Penha. Estudos Feministas, Florianópolis, v. 23, n. 2, p. 352, maio/ago. 2015.
BOURDIEU, P. Introdução e Primeira parte: A crítica social do gosto. In: ______. A distinção: Crítica Social do Julgamento. Porto Alegre: Zouk, 2006. p. 9-92.
BRASIL. Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres. II Plano Nacional de Políticas para as Mulheres. Brasília, 2008. 204 p.
CASA das mulheres. O projeto. Disponível em: <http://projetocasadasmulheres.blogspot.com.br/p/o-projeto.html>. Acesso em: 2017.
CHAUÍ, M. A não-violência do brasileiro: um mito interessantíssimo. Almanaque: Cadernos de Literatura e Ensaio Brasiliense, n. 11, p. 16-24, 1980.
COSTA, M. C. Violência contra mulheres rurais: gênero e ações de saúde. Escola Anna Nery Revista de Enfermagem, v. 19, n. 1, jan./mar. 2015.
ELIAS, N. Modelos de jogos, Características universais das sociedades humanas e As interdependências humanas: os problemas das relações sociais. In: ______. O que é sociologia?. Lisboa: Edições 70, [s. d.]. p. 77-166.
FURLANI, J. Educação Sexual: do estereótipo à representação: argumentando a favor da multiplicidade sexual, de gênero e étnico-racial, 1993.
GODOY, A. S. Introdução à pesquisa qualitativa e suas possibilidades. Revista de Administração de Empresas, v. 35, n. 2, p. 57-63, mar./abr. 1995.
GOUVEIA, T.; CAMURÇA, S. O que é gênero. Recife: SOS CORPO Gênero e Cidadania, 1997. v. 1: p. 7-27.
GRAMSCI, A. A concepção dialética da História. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978. p. 11-73.
GROSSI, M. P. Identidade de gênero e sexualidade. Antropologia em 1ª mão, Florianópolis, UFSC/PPGAS, 1998.
IPEA. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Relatório de Pesquisa. Marcha das Margaridas: perfil socioeconômico e condições de vida das mulheres trabalhadora do campo e da floresta. Rio de Janeiro, 2013. Relatório de Pesquisa. Disponível em: <http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/relatoriopesquisa/251013_relatorio_marchas_web.pdf>. Acesso em: 2017.
LOURO, G. L. O corpo educado: pedagogias da sexualidade. Belo Horizonte: Autêntica, 2000. 176 p.
SAFFIOTI, H.I.B. Contribuições feministas para o estudo da violência de gênero. Cadernos pagu, p. 115-136, 2001.
SAHLINS, M. O ‘pessimismo sentimental’ e a experiência etnográfica: por que a cultura não é um 'objet‘' em via de extinção (parte I): Mana , v.3, n.1, p. 41-73, abr. 1997; (parte II): Mana, v.3, n. 2, p.103 – 150, out. 1997.
SCHERER-WARREN, I. Metodologia de redes no estudo das ações coletivas e movimentos sociais. In: ENCONTRO NACIONAL DA ANPUR, 1995, Brasília, 1995. p. 1045-1052.
SCHERER-WARREN, I. Redes de Movimentos Sociais. São Paulo: Loyola,1993. 11 p.
SCOTT, J. Gênero: Uma categoria útil de análise histórica. Educação e Realidade, Porto Alegre, v. 16, n. 2, 1999.
WAISELFISZ, Julio Jacobo. Mapa da violência 2015: Homicídios de Mulheres no Brasil.1ª ed. Brasília, DF, 2015.
WEBER, M. Conceitos Sociológicos Fundamentais. Tradução: Artur Morão. Covilhã: Universidade da Beira Interior, 2010. (Coleção: textos clássicos da filosofia).
WEBER, M. (1921[1999]). Os tipos de dominação. In: ______. Economia e Sociedade. Brasília: Editora da UNB. Cap. 3: p. : 139 -188.
Publicado
Edição
Seção
Licença
Os autores do manuscrito submetido à revista Vértices, representados aqui pelo autor correspondente, concordam com os seguintes termos:
Os autores mantêm os direitos autorais e concedem sem ônus financeiro à revista Vértices o direito de primeira publicação.
Simultaneamente o trabalho está licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0), que permite copiar e redistribuir os trabalhos por qualquer meio ou formato, e também para, tendo como base o seu conteúdo, reutilizar, transformar ou criar, com propósitos legais, até comerciais, desde que citada a fonte.
Os autores não receberão nenhuma retribuição material pelo manuscrito e a Essentia Editora irá disponibilizá-lo on-line no modo Open Access, mediante sistema próprio ou de outros bancos de dados.
Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada na revista Vértices (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial neste periódico.
Os autores têm permissão e são estimulados a divulgar e distribuir seu trabalho online na versão final (posprint) publicada pela revista Vértices em diferentes fontes de informação (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer tempo posterior à primeira publicação do artigo.
A Essentia Editora poderá efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com o intuito de manter o padrão culto da língua, contando com a anuência final dos autores.
As opiniões emitidas no manuscrito são de exclusiva responsabilidade do(s) autor(es).