We ought to talk about gender: theorical and practical considerations about the importance of an anti-sexist education in the Federal institutes

Authors

  • Alice de Araujo Nascimento Pereira Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense (IFFluminense) Campus Macaé, Macaé/RJ https://orcid.org/0000-0002-9761-4089
  • Camila França Barros Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense (IFFluminense) Campus Macaé, Macaé/RJ https://orcid.org/0000-0003-1260-2976
  • Olivia de Melo Fonseca Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense (IFFluminense) Campus Macaé, Macaé/RJ https://orcid.org/0000-0001-5317-3683

DOI:

https://doi.org/10.19180/1809-2667.v23n32021p671-683

Keywords:

Anti-sexist, Education, Public School, Gender, Diversity

Abstract

School is not a neutral space - it is populated by subjects who have marks of gender identity, race, class and sexual orientation, among others. The denial that we live in a society that exploits and excludes women, people of color, LGBTQIA+ population, the poor, shows how school system can be the place where these oppressions are perpetuated. Sexist education creates and disseminates oppressions while being grounded upon them; therefore, it cannot be a liberating education, as defended by Paulo Freire. However, education can and must play an important role in combating inequality and building a more just society. That is why it is essential to discuss the theories and practices of an anti-sexist education. The methodology is based on a review of the literature and report of experiences within the Federal Fluminense Institute. The main goal of this article is to focus on concrete actions of a feminist, libertarian and affirmative education, which reveals the subjective anxieties and collective conflicts that, since long before the pandemic, has afflicted us and that will leave profound marks on our generation.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

  • Alice de Araujo Nascimento Pereira, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense (IFFluminense) Campus Macaé, Macaé/RJ
    Mestre em Letras pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Professora do Ensino Básico e Técnico no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense (IFFluminense) Campus Macaé/RJ - Brasil. E-mail: aliceanp6@gmail.com.
  • Camila França Barros, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense (IFFluminense) Campus Macaé, Macaé/RJ
    Especialista em Linguística aplicada ao ensino da língua inglesa pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Professora do Ensino Básico e Técnico no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense (IFFluminense) Campus Macaé/RJ - Brasil. E-mail: camila.fbarros@gmail.com.
  • Olivia de Melo Fonseca, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense (IFFluminense) Campus Macaé, Macaé/RJ
    Doutora em Literatura Comparada pela Universidade Federal Fluminense (2017). Professora do Ensino Básico e Técnico no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense (IFFluminense) Campus Macaé/RJ - Brasil. E-mail: oliviamelo@gmail.com.

References

ARRUZZA, C.; BHATTACHARYA, T.; FRASER, N. Feminismo para os 99%: um manifesto. Tradução: Heci Regina Candiane. São Paulo: Boitempo, 2019.

BEAUVOIR, S. de. O segundo sexo: fatos e mitos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2019a. v. 1.

BEAUVOIR, S. de. O segundo sexo: a experiência vivida. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2019b. v. 2.

BHATIA, A. Mulheres e COVID-19: cinco coisas que os governos podem fazer agora. Portal ONU Mulheres, 2020. Disponível em: http://www.onumulheres.org.br/noticias/mulheres-e-covid-19-cinco-coisas-que-os-governos-podem-fazer-agora/. Acesso em: 11 out. 2020.

BORTOLINI, A. Diversidade sexual e de gênero na escola. Revista Espaço Acadêmico, n. 123, p. 27-37, 2011.

BRASIL. Lei n.o 9.394, 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art. Acesso em: 11 out. 2020.

BRASIL. Lei n.o 11.892, de 29 de dezembro de 2008. Lei que institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11892.htm#:~:text=Institui%20a%20Rede%20Federal%20de,Tecnologia%2C%20e%20d%C3%A1%20outras%20provid%C3%AAncias. Acesso em: 11 out. 2020.

BUTLER, J. O luto é um ato político em meio à pandemia e suas disparidades. Entrevista publicada originalmente em Truthout. Tradução de César Locatelli. Carta Maior, 4 maio 2020. Disponível em: https://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Pelo-Mundo/Judith-Butler-O-luto-e-um-ato-politico-em-meio-a-pandemia-e-suas-disparidades/6/47390. Acesso em: 28 maio 2020.

BUTLER, J. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Tradução de Renato Aguiar. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2016.

CARREIRA, D. Gênero e educação: fortalecendo uma agenda para as políticas educacionais. São Paulo: Ação Educativa, Cladem, Ecos, Gelédes, Fundação Carlos Chagas, 2016.

DAVIS, A. Mulheres, raça e classe. Tradução de Heci Regina Candiane. São Paulo: Boitempo, 2016.

FEDERICI, S. Calibã e a bruxa: mulheres, corpo e acumulação primitiva. Tradução de Coletivo Sycorax. São Paulo: Elefante, 2017.

FEDERICI, S. O Ponto Zero da Revolução: trabalho doméstico, reprodução e luta feminista. Tradução de Coletivo Sycorax. São Paulo: Elefante, 2019.

FERNANDES, S. Pedagogia crítica como práxis marxista humanista: perspectivas sobre solidariedade, opressão e revolução. Revista Educação & Sociedade, Campinas, v. 37, n. 135, p. 481-496, 2016. DOI: https://doi.org/10.1590/ES0101-73302016140795. Disponível em: https://www.cedes.unicamp.br/publicacoes/edicao/587. Acesso em: 1 out. 2020.

FOUCAULT. Vigiar e Punir: nascimento da prisão. Tradução de Raquel Ramalhete. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 1999.

FREIRE, P. Educação como prática de liberdade. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 1967.

HIRATA, H. et al. (org.). Dicionário crítico do feminismo. São Paulo: UNESP, 2009.

HOOKS, B. Teaching to transgress: education as the practice of freedom. New York; London: Routledge, 1994.

HOOKS, B. O feminismo é para todo mundo: políticas arrebatadoras. Tradução de Ana Luiza Libânio. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 2019.

LERNER, G. A criação do patriarcado: história da opressão das mulheres pelos homens. Tradução de Luísa Sellera. São Paulo: Editora Cultrix, 2019.

LOURO, G. L. Teoria queer: uma política pós-identitária para a educação. Estudos feministas, [online], v. 9, n. 2, p. 541-553, 2001. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-026X2001000200012. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/ref/v9n2/8639.pdf. Acesso em: 1 out. 2020.

NICODEMO, D. A luta das mulheres por direitos e o desrespeito a igualdade no século XXI. In: COLÓQUIO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS E POLÍTICAS DE MEMÓRIA, CIDADANIA, VIOLÊNCIA E DIREITOS HUMANOS, 1., 2019. Anais […]. Maringá: edições Diálogos. 2019, p. 190-198. E-book disponível em: https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/handle/1884/62384/ebook_coloquio_2019.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 19 jan. 2021.

PIEDADE, V. Dororidade. São Paulo: Editora Nós, 2017.

Published

26-08-2021

Issue

Section

Dossiê Temático: "Questões contemporâneas da educação no Brasil e em Portugal"

How to Cite

PEREIRA, Alice de Araujo Nascimento; BARROS, Camila França; FONSECA, Olivia de Melo. We ought to talk about gender: theorical and practical considerations about the importance of an anti-sexist education in the Federal institutes. Revista Vértices, [S. l.], v. 23, n. 3, p. 671–683, 2021. DOI: 10.19180/1809-2667.v23n32021p671-683. Disponível em: https://editoraessentia.iff.edu.br/index.php/vertices/article/view/15928.. Acesso em: 22 jul. 2024.