Determinantes sociopolíticos e culturais e as repercussões sobre o pré-natal de alto risco: um olhar do Serviço Social sobre seu exercício profissional em um hospital universitário
DOI:
https://doi.org/10.5935/1809-2667.20120010Palabras clave:
Políticas públicas, Saúde da mulher, Gestação de alto risco, Determinantes sociaisResumen
A gestação, por ser um fenômeno fisiológico, evolui, na maior parte dos casos, sem intercorrências. Mas há uma pequena parcela de gestantes, que, por terem características específicas ou por sofrerem algum agravo, apresenta maiores probabilidades de evolução desfavorável, tanto para o feto como para a mãe. Essa parcela constitui o grupo chamado de “gestantes de alto risco”. O acompanhamento do pré-natal dessas gestantes é diferenciado do daquelas de baixo risco, pois exige técnicas mais especializadas e necessita do nível secundário e terciário de assistência. Esse acompanhamento também exige considerar os aspectos objetivos e subjetivos que envolvem o termo “alto risco”, visto que o acompanhamento a esse tipo de gestação requer da mulher cuidados mais intensivos com a sua saúde e a do bebê, maior número de consultas - muitas usuárias são oriundas de outros municípios -, acompanhamento com especialista, uso de medicações específicas, hospitalizações durante a gravidez, o que causa implicações no trabalho, na rotina da família, entre outros. Tendo como referência o conceito ampliado de saúde e os determinantes sociais que envolvem o processo saúde-doença, o trabalho teve como objeto de estudo conhecer/identificar os impactos vivenciados no cotidiano das mulheres inseridas no pré-natal de alto risco do Hospital Universitário Pedro Ernesto, atendidas pelo Serviço Social. Os dados da pesquisa foram coletados no atendimento social realizado com essas mulheres.Descargas
Referencias
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