Análise do uso do solo no Parque Estadual da Lagoa do Açu, Campos dos Goytacazes/RJ
DOI:
https://doi.org/10.19180/2177-4560.v11n22017p31-45Palavras-chave:
Parque Estadual da Lagoa do Açu. Restinga. Uso das terras. Preservação ambiental.Resumo
A vegetação de restinga da região Norte Fluminense teve grande parte de sua extensão eliminada a partir da colonização, que substituiu a vegetação nativa pelo cultivo canavieiro seguido de expansão agropecuária. O Parque Estadual da Lagoa do Açu (PELAG) foi criado com o objetivo de preservar parte do ecossistema de restinga remanescente, assim como campos úmidos, banhados e lagoas costeiras, reminiscentes dos ecossistemas que compunham a região antes de sua degradação. De modo a ter uma melhor caracterização da área delimitada para a sua implantação, o presente trabalho tem como objetivo o mapeamento do uso do solo no parque. A classificação foi realizada mediante classificação supervisionada com interpretação visual pixel a pixel e aplicando a máxima verossimilhança. Foram consideradas as seguintes categorias: água, solos úmidos, vegetação, solos expostos e pastos. Os resultados obtidos foram condizentes com a realidade observada em campo. Observou-se que a maior porcentagem de cobertura do solo é composta por pastagens (27,8%), seguida de áreas alagadas (25,74%) e úmidas (22,22%). Aproximadamente 15,97% da área do parque é coberta por vegetação, caracterizada principalmente por restinga. Grande parte da área do parque encontra-se desprovida de cobertura vegetal, sendo necessária a sua recomposição, principalmente a das áreas de preservação permanente.Downloads
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