Avaliação de escassez hídrica em comunidades rurais no entorno de unidades de conservação de proteção integral: índice de pobreza hídrica no assentamento João Batista Soares, Restinga de Jurubatiba, RJ, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.19180/2177-4560.v10n22016p103-118Palavras-chave:
Pobreza rural. Assentamento de reforma agrária. Agricultura familiar. Carapebus.Resumo
As baixas qualidade e quantidade de água têm impactos na saúde, afetam o meio ambiente e a capacidade dos ecossistemas de fornecer serviços ecossistêmicos. Especialmente no meio rural, a água de qualidade apropriada, disponível no momento certo, é necessária para satisfazer as necessidades básicas e para melhorar a produtividade da terra e do trabalho. O Índice de Pobreza Hídrica (IPH) tem capacidade de avaliar se os indivíduos possuem esse recurso natural, em quantidade e qualidade satisfatória, para uso doméstico e da comunidade. Este trabalho se concentra na aplicação do IPH no assentamento de reforma agrária João Batista Soares, Carapebus, Brasil. O assentamento possui problemas ambientais como degradação do solo e falta de cobertura vegetal, sendo considerado vulnerável ambiental. Pela aplicação do IPH, concluiu-se que o assentamento também possui escassez hídrica, uma vez que o resultado do índice foi de 42,5%, índice que reflete insegurança hídrica. A escassez hídrica dos assentados afeta a produção, a obtenção de renda e a qualidade de vida desses indivíduos. Acredita-se que o acesso a financiamentos e subsídios, que são direito dos assentados, possa amenizar o quadro de escassez hídrica e minimizar a vulnerabilidade ambiental enfrentada por esses indivíduos.Downloads
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