Staphylococcus Coagulase Positiva em queijo minas frescal
Palavras-chave:
Queijo minas frescal, Staphylococcus spp., Staphylococcus coagulase positivaResumo
O objetivo do presente trabalho foi avaliar a qualidade higiênico-sanitária do queijo tipo Minas Frescal processado e comercializado na região noroeste fluminense. Também coube verificar a presença neste produto de origem animal, de bactérias indicadoras de contaminação, por meio de análise bacteriológica para Staphylococcus Coagulase Positivo, que possuam o registro ou selo da Inspeção ou Vigilância Sanitária Municipal. A metodologia consistiu em utilizar a Instrução Normativa nº 62, SDA, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, MAPA, como referencial de trabalho. O pH manteve-se na média de 6,92 para a marca A, 6,29 para a marca B e 5,75 para a marca C, estando, relativamente, dentro dos padrões, com exceção da marca C, permitidos pela legislação RDC nº12, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, ANVISA e da Portaria 352/1997, o Regulamento Técnico e Fixação de Identidade e Qualidade do Queijo Tipo Minas Frescal, do MAPA. A contagem de Staphylococcus coagulase positiva esteve, em 6,40 UFC/g -1/log das amostras da marca A, 6,58 UFC/g-1/log das amostras da marca B e 6,76 UFC/g-1/log das amostras da marca C, acima do permitido pela legislação RDC nº12, da ANVISA. A sensibilidade das cepas de Staphylococcus coagulase positiva aos antimicrobianos foi a condição de resistência ao cefepime, clindamicina, oxaciclina e penicilina. Conclui-se, com base nos resultados obtidos, que as três marcas analisadas no presente trabalho tinham valores de contagem de Staphylococcus coagulase positivo bem acima daqueles descritos na legislação, o que leva a crer na inobservância dos cuidados higiênicos durante o processamento do queijo minas frescal.Downloads
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