Apontamento sobre as Principais Vertentes Teóricas que analisam as Transformações Atuais do Sistema Capitalista de Produção

Autores

  • Synthio Vieira de Almeida CEFET-Campos

DOI:

https://doi.org/10.5935/1809-2667.20030006

Palavras-chave:

Indústria, Reestruturação, Toyotismo

Resumo

É muito fecundo e ao mesmo tempo controverso o debate acerca das transformações que se processam no mundo capitalista atual. Em comum, as análises admitem as intensas mudanças relativas ao comportamento das forças produtivas capitalistas. Divergências no campo teórico-metodológico estabelecem as fronteiras entre Neo-schumpeteranos, que analisam as transformações em curso sob a ótica do determinismo tecnológico; a vertente Neo-smithiana, que tem por fundamento explicativo das mudanças a supremacia do mercado; a vertente culturalista, fundamentada na idéia de que a cultura determina  os padrões de uso da tecnologia, organização do trabalho e estratégia de gerenciamento e a vertente Neo-marxista, também conhecida como Teoria Francesa da Regulação (Silva, 1991; Silva, 2001; Toledo, 2000). Desta forma, este artigo pretende ser uma breve síntese das correntes teóricas elencadas acima.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Synthio Vieira de Almeida, CEFET-Campos
    Mestre em Sociologia. Professor no CEFET-Campos. Professor na Faculdade de Filosofia de Campos.  

Referências

BOYER, Robert. A teoria da regulação: uma análise crítica. SP: Nobel, 1990.

CORIAT, B. Pensar al revés: Trabajo y organización en la empresa japonesa. México: Siglo XXI Editores, 1993.

CROZIER, Michael. The bureaucratic phenomenon. London: Tavistock Publications, 1964.

DRUCK, Maria da Graça. Terceirização: (des)fordizando a fábrica: um estudo do complexo petroquímico. SP: Boitempo Editorial, 2001.

GITAHY, Leda. Na direção de um novo paradigma de organização industrial? Trabalho apresentado ao XVI Encontro Anual da ANPOCS, Caxambu. (mimeo.), 1992.

HARVEY, David. Condição Pós-Moderna. SP: Edições Loyola, 1992.

PIORE, Michael & SABEL, Charles, F. The second industrial divide: possibilities for prosperity. New York: Basic Books, 1984.

SILVA, Elizabeth Bortolaia. Refazendo a fábrica fordista: contrastes da indústria automobilística no Brasil e na Grã-Bretanha. SP: Hucitec, 1991.

SILVA, Luís Antônio Cardoso da. Após fordismo e participação: reestruturação produtiva e a nova racionalização do trabalho na indústria automobilística brasileira. Tese de Doutorado defendida pela COOPE/ UFRJ, fevereiro, 2001.

TOLEDO, Enrique de La Garza (coord.) Tratado latinoamericano de sociología del trabajo. México: El Colegio de México/ Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales/ Universidade Autónoma Metropolitana/ Fondo de Cultura Económica, 2000.

TAYLOR, Frederick Winslow. Princípios de administração científica. SP: Atlas, 7. ed, 1970.

WOODWARD, Joan F. Management and tecnology. London: HMSO, 1958.

WOODWARD, Joan F. Industrial organization: theory and pratice. Oxford: Oxford University Press, 1965.

ZAWISLAK, Philippe. El modelo de la competencia y sus consecuencias sobre el trabajo y los ofícios profesionales. El modelo de la competencia y los modelos productivos. CIENTERFOR-OIT, Montevideo, 1999.

Downloads

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

ALMEIDA, Synthio Vieira de. Apontamento sobre as Principais Vertentes Teóricas que analisam as Transformações Atuais do Sistema Capitalista de Produção. Revista Vértices, [S. l.], v. 5, n. 1, p. 65–78, 2010. DOI: 10.5935/1809-2667.20030006. Disponível em: https://editoraessentia.iff.edu.br/index.php/vertices/article/view/1809-2667.20030006.. Acesso em: 5 nov. 2024.