Uma arquitetura de controle de processos ambientais baseada em geoprocessamento
DOI:
https://doi.org/10.5935/1809-2667.20100023Palavras-chave:
Modelo Orientado ao Objeto, Controle de processos, Monitoramento ambiental, Modelos estatísticos e matemáticos, Geoprocessamento, JavaResumo
Atividades humanas têm alterado os recursos naturais de maneira dramática. A fim de lutar contra essa degradação feroz, há uma grande necessidade de se criarem sistemas de informação geográficos orientados ao monitoramento ambiental. A sociedade deve rastrear a situação real dos seus recursos ambientais, e isso pode ser executado por meio do processo de seleção dos objetos relevantes para o monitoramento, medição de suas características ou atributos e análise de todos os dados fornecidos por meio de modelos matemáticos e estatísticos; de simulação e de outras ferramentas. Há um padrão, meta ou situação desejada para o comportamento de um sistema ambiental e dados originados do mundo real devem ser comparados a esse padrão. Os dados a serem coletados são em geral dispersos geograficamente e de diferentes tipos, adquiridos por sensores específicos ou por pesquisadores. Assim, este artigo apresenta um Modelo Orientado ao Objeto, baseado em dados geoprocessados, e pode ser pensado como uma estrutura para todo tipo de sistemas de informação voltados ao controle e monitoramento de processos ambientais. Este modelo é orientado para a Internet, no sentido de que o dado a ser coletado pode estar geograficamente distribuído. Após sua captura, o dado é enviado, pela Internet, a Sistemas Gerenciadores de Base de Dados (SGBD) específicos, para ser armazenado. Depois, esse dado bruto pode ser disseminado também pela Internet, para pesquisadores ou outras pessoas interessadas. Aplicativos baseados neste modelo poderão fazer diversas análises com os dados espaciais armazenados no SGBD. Se os dados monitorados estiverem fora dos limites seguros de concentração, devido a diversos motivos, alguns processos serão disparados, no intuito de evitar danos ambientais ao ar, às águas e aos solos. Com esta estrutura, pode-se desenvolver modelos para diferentes tipos de ecossistemas e arquivá-los numa base de dados específica, visando a seu posterior reuso. Um protótipo baseado em Java foi desenvolvido para mostrar as funcionalidades do modelo.Downloads
Referências
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