Construção de um trecho experimental em SMA usando bagaço de cana-de-açúcar como aditivo
DOI:
https://doi.org/10.5935/1809-2667.20120060Palavras-chave:
Stone Matrix Asphalt, Bagaço de Cana, Módulo de Resiliência, FílerResumo
Pesquisadores da área de pavimentação têm buscado soluções apropriadas para melhoria do desempenho de nossos pavimentos frente às modificações dos veículos comerciais. O Stone Matrix Asphalt (SMA) é uma excelente alternativa para elevar o desempenho dos pavimentos brasileiros. Essa mistura asfáltica, com granulometria descontínua e cerca de 70% de agregado graúdo, otimiza o contato grão a grão, aumentando consideravelmente o desempenho estrutural da camada de rolamento, principalmente quanto às deformações permanentes. Misturas do tipo SMA, em função do alto teor de ligante asfáltico, necessitam de fibras como aditivo estabilizante para que não haja segregação ou exsudação durante o processo de mistura e espalhamento. A produção de açúcar e álcool gera cerca de 270 quilogramas de bagaço por tonelada de cana-de-açúcar moída. A maior parte do bagaço é queimada nas caldeiras das usinas para produção de energia térmica ou elétrica. Estima-se que aproximadamente 20% do bagaço não é queimado. Esta pesquisa tem como objetivo principal estudar o aproveitamento do bagaço de cana-de-açúcar como aditivo estabilizante, nas misturas asfálticas do tipo SMA, produzida com asfalto modificado por borracha moída de pneus, em substituição à fibra de celulose. Para verificação dessa hipótese foi feito um estudo laboratorial e um trecho experimental foi construído para avaliação da mistura em serviço.Downloads
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