“In the beginning was the Word”: writing of Resistance and identity in the productions of the House of the Students of the Empire
DOI:
https://doi.org/10.19180/1809-2667.v24n12022p84-103Keywords:
Anticolonial poetry, House of the Students of the Empire, IdentityAbstract
In the heart of the metropolis, between 1944 and 1965, the House of the Students of the Empire was responsible for the formation of a part of the African intellectuality that fought against Portuguese colonialism in Africa. Personalities such as Amílcar Cabral, Agostinho Neto among others would become fundamental characters in this fight against oppression. The aim of this article is to analyze some poems produced by members of the House which are compiled in the Antologias de Poesia da Casa dos Estudantes do Império, highlighting Angolan writers. Moreover, for a better understanding it is necessary a historical contextualization of the House and its role in the formation of an anticolonial and identity consciousness for these members, which would echo in the future in their countries of origin.Downloads
References
ABREU, A. Libertação. Poetas Angolanos. Lisboa, CEI, 1959. In: FREUDENTHAL et al. Antologias de Poesia da Casa dos Estudantes do Império 1951-1963. Lisboa: ACEI: Gráfica 2000, 1994. v. 1: Angola e S. Tomé e Príncipe.
ANTÓNIO, M. Poetas Angolanos. Lisboa, CEI, 1959. In: FREUDENTHAL et al. Antologias de Poesia da Casa dos Estudantes do Império 1951-1963. Lisboa: ACEI: Gráfica 2000, 1994. v. 1: Angola e S. Tomé e Príncipe.
BÍBLIA. João. Português. In: Bíblia Sagrada. 213. ed. São Paulo: Ave-Maria, 2018. p. 1384-1413.
CASTELO, C. Casa dos Estudantes do Império (1944-1965): uma síntese histórica. In: ROSINHA, M. R.; FREUDENTHAL, A. Mensagem: Casa dos Estudantes do Império 1944-1994. 2. ed. Lisboa: UCCLA, 2015.
CÉSAIRE, A. Diário de um retorno ao país. Trad. Lilian Preste de Almeida. São Paulo: Edusp, 2012.
CÉSAIRE, A. Discurso sobre o colonialismo. Trad. Claudio Willer. São Paulo: Veneta, 2020.
CÉSAIRE, A.; MOORE, C. (org.). Discurso sobre a Negritude. Trad. Ana Maria Gini Madeira. Belo Horizonte: Nandyala, 2010.
COUTINHO, A. S. B. Os sócios cabo-verdianos e guineenses da Casa dos Estudantes do Império: socialização e trajetórias políticas. In: CASTELO, C.; JERÓNIMO, M. B. (org.). Casa dos Estudantes do Império: dinâmicas coloniais, conexões transnacionais. Lisboa: Edições70, 2017.
CRUZ, V. Makèzú. Poetas Angolanos. Lisboa, CEI, 1962. In: FREUDENTHAL et al. Antologias de Poesia da Casa dos Estudantes do Império 1951-1963. Lisboa: ACEI: Gráfica 2000, 1994. v. 1: Angola e S. Tomé e Príncipe.
DÁSKALOS, A. Despertar. Poetas Angolanos. Lisboa, CEI, 1962. In: FREUDENTHAL et al. Antologias de Poesia da Casa dos Estudantes do Império 1951-1963. Lisboa: ACEI: Gráfica 2000, 1994. v. 1: Angola e S. Tomé e Príncipe.
ERVEDOSA, C. Roteiro da Literatura Angola. 2. ed. Lisboa: Edições 70, 1979.
FREUDENTHAL, A. Um olhar sobre a CEI (nos arquivos de Salazar e da Pide). In: ROSINHA, M. R.; FREUDENTHAL, A. Mensagem: Casa dos Estudantes do Império 1944-1994. 2. ed. Lisboa: UCCLA, 2015.
FREUDENTHAL et al. Antologias de Poesia da Casa dos Estudantes do Império 1951-1963. Lisboa: ACEI: Gráfica 2000, 1994. v. 1: Angola e S. Tomé e Príncipe.
FREYRE, G. Um brasileiro em terras portuguesas. Lisboa: Livros do Brasil, 1953.
GOMES, M. Exortação. Poetas Angolanos. Lisboa, CEI, 1959. In: FREUDENTHAL et al. Antologias de Poesia da Casa dos Estudantes do Império 1951-1963. Lisboa: ACEI: Gráfica 2000, 1994. v. 1: Angola e S. Tomé e Príncipe.
LIMA, M. S. Recordando a Casa dos Estudantes do Império. In: ROSINHA, M. R.; FREUDENTHAL, A. Mensagem: Casa dos Estudantes do Império 1944-1994. 2. ed. Lisboa: UCCLA, 2015.
MARGARIDO, A. A Literatura e a Consciência Nacional. In: FREUDENTHAL, A. et al. (org.). Antologias de Poesia da Casa dos Estudantes do Império 1951-1963. Lisboa: ACEI: Gráfica 2000, 1994a. v. 1: Angola e S. Tomé e Príncipe.
MARGARIDO, A. Poetas Angolanos. Lisboa, CEI, 1962. In: FREUDENTHAL, A. et al. (org.). Antologias de Poesia da Casa dos Estudantes do Império 1951-1963. Lisboa: ACEI: Gráfica 2000, 1994b. v. 1: Angola e S. Tomé e Príncipe.
MARQUES, M. L. L. Maurício Gomes e a (Re)invenção da poesia angolana. Cadernos Imbondeiro, João Pessoa, v. 2, n. 1, 2012. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/ci/article/view/14166/8767. Acesso em: 22 ago. 2021.
MATA, I. A Casa dos Estudantes do Império e o lugar de consciencialização política. Lisboa: UCCLA, 2015.
MOORE, C. Negro sou, Negro ficarei!: A Negritude segundo Aimé Césaire. In: CÉSAIRE, A.; MOORE, C. (org.). Discurso sobre a Negritude. Belo Horizonte: Nandyala, 2010.
PEPETELA. A geração da Utopia. Alfragide: Leya/RTP, 2017.
QUERIDO, J. O «espírito» da CEI. In: ROSINHA, M. R.; FREUDENTHAL, A. Mensagem: Casa dos Estudantes do Império 1944-1994. 2. ed. Lisboa: UCCLA, 2015.
RIBEIRO, M. C. Para além da memória da Casa dos Estudantes do Império. In: CASTELO, C.; JERÓNIMO, M. B. (org.). Casa dos Estudantes do Império: dinâmicas coloniais, conexões transnacionais. Lisboa: Edições70, 2017.
ROCHA, E. A Casa dos Estudantes do Império nos anos de fogo: depoimento sobre a acção política da juventude africana na CEI no quadro da luta pela libertação nacional das colónias portuguesas. In: ROSINHA, M. R.; FREUDENTHAL, A. Mensagem: Casa dos Estudantes do Império 1944-1994. 2. ed. Lisboa: UCCLA, 2015.
ROSAS, F. A CEI no contexto da política colonial portuguesa. In: ROSINHA, M. R.; FREUDENTHAL, A. Mensagem: Casa dos Estudantes do Império 1944-1994. 2. ed. Lisboa: UCCLA, 2015.
SARTRE, J. P. Orfeu Negro. In: SARTE, J. P. Reflexões sobre o racismo. Trad. J. Guinsburg. 2. ed. São Paulo: Difusão Europeia do Livro, 1960.
VICTOR, B. O menino negro não entrou na roda. Poetas Angolanos. Lisboa, CEI, 1959. In: FREUDENTHAL et al. Antologias de Poesia da Casa dos Estudantes do Império 1951-1963. Lisboa: ACEI: Gráfica 2000, 1994. v. 1: Angola e S. Tomé e Príncipe.
Published
Issue
Section
License
The authors of the manuscript submitted to Vértices, hereby represented by the corresponding author, agree to the following terms:
The authors retain the copyright and grant Vértices the right of first publication.
At the same time the work is licensed under the Creative Commons Attribution 4.0 International License, allowing third parties to copy and redistribute the material in any medium or format and to remix, transform, and build upon its content for any legal purpose, even commercially, provided the original work is properly cited.
Authors will not receive any material reward for the manuscript and Essentia Editora will make it available online in Open Access mode, through its own system or other databases.
Authors are authorized to enter into additional contracts separately for non-exclusive distribution of the version of the work published in Vértices (eg, publish in institutional repository or as book chapter), with acknowledgment of authorship and initial publication in this journal.
Authors are permitted and encouraged to disseminate and distribute the post-print (ie final draft post-refereeing) or publisher's version/PDF at online information sources (eg, in institutional repositories or on their personal page) at any time after the first publication of the article by Vértices.
Essentia Editora may make normative, orthographic and grammatical changes in the originals in order to maintain the standard language, with the final consent of the authors.
The content and opinions expressed in the manuscript are the sole responsibility of the author (s).