African literatures in Portuguese language in the classroom for a postcolonial education

Authors

  • Adriano Carlos Moura Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense (IFFluminense), Campos dos Goytacazes/RJ https://orcid.org/0000-0003-1472-6964

DOI:

https://doi.org/10.19180/1809-2667.v24n12022p104-116

Keywords:

Education, African Literatures, Postcolonialism

Abstract

Although Law 10.639/03 makes the teaching of African and Afro-Brazilian History and Culture mandatory through the contents of the areas of History, Artistic Education and Literature in public and private institutions of Basic Education, students arrive at undergraduation courses not knowing the art, the history and literature of Africa, which means non-compliance with the aforementioned Law. One of the hypotheses for the problem is the fact that Brazilian education is still shaped by values ​​inherited from the colonialist mentality, which tends to erase the role of Africans in construction of the nation. Therefore, this article proposes a reflection on the role of Portuguese-speaking African literature in the construction of a postcolonial mentality, a concept that theoretically and methodologically guides the research from which the study results, and the novel as a genre capable of providing access to the culture and history of Africa. It is a bibliographical and field research based on the work of postcolonial critics.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

  • Adriano Carlos Moura, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense (IFFluminense), Campos dos Goytacazes/RJ
    Doutor em Estudos Literários (UFJF). Professor de Língua Portuguesa e Literatura no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense (IFFluminense) – Campos dos Goytacazes/RJ – Brasil. E-mail: adriano.moura@iff.edu.br.

References

ABAURRE, M. L. M.; ABAURRE, M. B. M.; PONTARA, M. Português: contexto, interlocução e sentido. São Paulo: Editora Moderna, 2008. 3 v.

ALMEIDA, J. C. A língua portuguesa e as línguas regionais de Angola. Cultura: Jornal Angolano de Artes e Letras, 2015. Disponível em: http://jornalcultura.sapo.ao/letras/a-lingua-portuguesa-e-as-linguas-regionais-de-angola/fotos. Acesso em: 9 abr. 2020.

ANTUNES, A. L. Os cus de Judas. Rio de Janeiro: Objetiva, 2003.

ARISTÓTELES. Arte Poética. São Paulo: Editora Martins Claret, 2004.

BAGNO, M. Preconceito linguístico. São Paulo: Edições Loyola, 2013.

BHABHA, H. O local da cultura. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2013.

BRASIL. Ministério da Educação. Lei 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 9 jan. 2003. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.639.htm. Acesso em: 6 dez. 2019.

CAMÕES, L. V. Os Lusíadas. São Paulo: Scipione, 2008.

CANDIDO, A. Formação da literatura brasileira: momentos decisivos. São Paulo: Ouro Sobre Azul, 2009.

COUTO, M. Terra sonâmbula. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.

COUTO, M. Areias do imperador: mulheres de cinzas. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.

DELEUZE, G.; GUATTARI, F. Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia. Rio de Janeiro: Editora 34, 1995. v. 1.

ERVEDOSA, C. Roteiro da literatura angolana. Cuba: Ediciones Cubanas, União dos Escritores Angolanos, 1985.

GONÇALVES, L. M. Resistência, intertextualidade e memória em “Nós matamos o cão tinhoso” de Luís Bernardo Honwana e “Nós choramos pelo cão tinhoso” de Ondjaki. 2018. 131f. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Letras da Universidade Federal de Juiz de Fora, 2018. Disponível em: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/7874. Acesso: 6 set. 2021.

HAESBAERT, R. O mito da desterritorialização: do “fim dos territórios” à multiterritorialidade. 10. ed. Rio de Janeiro: Betrand Brasil, 2016.

HONWANA, L. B. Nós matamos o cão tinhoso! São Paulo: Editora Kapulana, 2017.

KANDJIMBO, L. Para uma crítica africana dos estudos pós-coloniais (Contra o cânone ocidental, outros cânones e globalética). In: GARCÍA, F.; MATA, I. (org.). Pós-colonial e Pós-colonialismo: propriedades e apropriações de sentido. Rio de Janeiro: Dialogartes Publicações, 2016.

KANDJIMBO, L. Alumbu: O cânone endógeno no campo literário angolano para uma hermenêutica cultural. Luanda: Mayamba Editora, 2019.

LEITE, A. M. Literaturas africanas e formulações pós-coloniais. Lisboa: Edições Colibri, 2013.

LEITE, A. M. Pós-colonialismo: conceitos e conflitos. In: GARCÍA, F.; MATA, I. (org.). Pós-colonial e Pós-colonialismo: propriedades e apropriações de sentido. Rio de Janeiro: Dialogartes Publicações, 2016.

MARGARIDO, A. A lusofonia e os lusófonos: novos mitos portugueses. Lisboa: Edições Universitárias Lusófonas, 2000.

MARTINS, M. L. Língua portuguesa, globalização e lusofonia. Repositorium, Universidade do Minho, 2014. Disponível em: https://repositorium.sdum.uminho.pt/handle/1822/29178. Acesso em: 1 abr. 2020.

MATA, I. Localizar o pós-colonial. In: GARCÍA, F.; MATA, I. (org.). Pós-colonial e Pós-colonialismo: propriedades e apropriações de sentido. Rio de Janeiro: Dialogarts, 2016. p. 32-49.

MOURA, A. C. Romance nação e devires identitários em romances de língua portuguesa: Angola e Portugal. 2021. 187 f. Tese (Doutorado em Estudos Literários) – Faculdade de Letras, Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, MG, 2021. DOI: https://doi.org/10.34019/ufjf/di/2021/00027. Disponível em: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/12595. Acesso: 8 ago. 2021.

OBSERVATÓRIO DA LÍNGUA PORTUGUESA. Angola: português é falado por 15% dos angolanos. Disponível em: http://observalinguaportuguesa.org/angola-portugues-e-falado-por-7115-de-angolanos/. Acesso em: 9 abr. 2020.

ONDJAKI. Os da minha rua. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.

ONDJAKI. Os transparentes. São Paulo: Companhia das Letras, 2013.

PADILHA, L. C. Da construção identitária a uma trama de diferenças – Um olhar sobre as literaturas de língua portuguesa. Revista crítica de Ciências Sociais, v. 73, 2005. DOI: https://doi.org/10.4000/rccs.950. Disponível em: https://journals.openedition.org/rccs/950. Acesso em: 6 abr. 2020.

PADILHA, L. C. O Ensino e a Crítica das Literaturas Africanas no Brasil: um caso de neocolonialidade e enfrentamento. Revista Magistro: Revista do Programa de Pós-Graduação em Letras e Ciências Humanas – UNIGRANRIO, Rio de Janeiro, v. 1, n. 1, p. 2-15, 2010. Disponível em: http://publicacoes.unigranrio.edu.br/index.php/magistro/article/viewFile/1063/625. Acesso: 8 ago. 2021.

PEPETELA. Mayombe. Rio de Janeiro: Leya, 2013.

Published

04-04-2022

Issue

Section

Dossiê Temático: "Literaturas africanas de língua portuguesa"

How to Cite

MOURA, Adriano Carlos. African literatures in Portuguese language in the classroom for a postcolonial education. Revista Vértices, [S. l.], v. 24, n. 1, p. 104–116, 2022. DOI: 10.19180/1809-2667.v24n12022p104-116. Disponível em: https://editoraessentia.iff.edu.br/index.php/vertices/article/view/16311.. Acesso em: 22 jul. 2024.

Most read articles by the same author(s)