El lugar de la negritud en las políticas del Estado brasileño: rostros persistentes de una ausencia presente

Autores/as

  • Maria Helena Elpidio Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Vitória/ES

DOI:

https://doi.org/10.19180/1809-2667.v22nEspecial2020p834-850

Palabras clave:

Negritud, Racismo estructural e institucional, Mito de la democracia racial, Estado brasileño

Resumen

Este artículo retoma notas sobre la formación social brasileña en cuanto a la relación entre el Estado y la población negra, considerando los rasgos de heteronomía, autoritarismo y violencia sistemática conferidos a ese segmento en Brasil. Presenta como tal rostro se reedita en la particularidad del país como condición sine qua non de la relación de dependencia y subordinación al gran capital mundial. Destaca la funcionalidad del mito de la democracia racial que distorsiona la condición de ciudadanía de esa parte de la sociedad a través del (no) acceso a los derechos y políticas públicas. Considera las permanencias y la búsqueda de rupturas que permitan la tensión del Estado en la dirección de superar el racismo, sus desafíos y límites en la superación de la sociedad de clases.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Biografía del autor/a

  • Maria Helena Elpidio, Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Vitória/ES
    Doutora em Serviço Social pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (2015). Professora adjunta do departamento de Serviço Social da Universidade Federal do Espírito Santo e do Programa de Pós-graduação em Política Social da Universidade Federal do Espírito Santo – Vitória/ES – Brasil. E-mail: lenaeabreu@gmail.com.

Referencias

ABEPSS. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL. Subsídios para o debate da questão étnico-racial na formação em serviço social. Brasília, DF, 2018. Disponível em: http://www.abepss.org.br/arquivos/anexos/subsidio_debate_uestao_etnico_servico_social-201812041419427146430.pdf. Acesso em: 10 ago. 2020.

ALMEIDA, S. O que é racismo estrutural? Belo Horizonte: Letramento, 2019.

CERQUEIRA, D. et al. Atlas da violência 2019. Brasília, DF: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada; São Paulo: Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 2019. Disponível em: http://www.forumseguranca.org.br/wp-content/uploads/2019/06/Atlas-da-Violência-2019_05jun_vers%C3%A3o-coletiva.pdf. Acesso em: 22 out. 2019

CHAUÍ, M. Brasil: mito fundador e sociedade autoritária. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2000.

ELPIDIO, M. H. Em um mundo que nos asfixia é hora de retirar a máscara do racismo para voltarmos a respirar! Interfaces Ufes, Vitória, 2 jun. 2020. Disponível em: https://medium.com/@interfaces.ufes/em-um-mundo-que-nos-asfixia-%C3%A9-hora-de-retirar-a-m%C3%A1scara-do-racismo-para-voltarmos-a-respirar-c05841a48989. Acesso em: 10 ago. 2020

FERNANDES, F. O significado do protesto negro. São Paulo: Expressão Popular, 2017.

FERNANDES, F. Capitalismo dependente e as classes sociais na América Latina. 4. ed. rev. São Paulo: Global, 2009.

FERNANDES, F. O negro no mundo dos brancos. 2. ed. rev. São Paulo: Global, 2007.

FERNANDES, F. A revolução burguesa no Brasil. 5. ed. São Paulo: Globo, 2005.

FONTES, V. O Brasil e o capital-imperialismo. Rio de Janeiro: EPSJV/Editora UFRJ, 2010.

FORDE, G. H. A.; FORDE, R. P. Impactos da covid-19 na população negra capixaba: Breve Análise Comparada à Luz da Categoria Raça/Cor. Pesquisa de Extensão Estudos Africana. Vitória: Neab/Ufes, 2020. Disponível em: http://dspace3.ufes.br/bitstream/10/11478/1/ARTIGO_covid-19_e_populacao_negra_capixaba.pdf. Acesso em: 10 ago. 2020.

GARCIA, G.; GOMES, P. H.; VIANA, H. 'E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê?’, diz Bolsonaro sobre mortes por coronavírus; 'Sou Messias, mas não faço milagre'. G1, O Globo, Brasília, DF, 28 abr. 2020. Disponível em: https://g1.globo.com/politica/noticia/2020/04/28/e-dai-lamento-quer-que-eu-faca-o-que-diz-bolsonaro-sobre-mortes-por-coronavirus-no-brasil.ghtml. Acesso em: 10 ago. 2020.

GOES, W. L. Racismo e Eugenia no pensamento conservador brasileiro: a proposta de povo em Renato Kehl. São Paulo: LiberArs, 2018.

HARVEY, D. O neoliberalismo: história e implicações. São Paulo: Loyola, 2008.

IANNI, O. O negro e o socialismo. São Paulo: editora Fundação Perseu Abramo, 2005.

IANNI, O. Raças e classes sociais no Brasil. 2. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1972.

IASI, M. Política, Estado e ideologia na trama conjuntural. São Paulo: ICP, 2017.

MATTOS, M. B. Governo Bolsonaro: neofascismo e autocracia burguesa no Brasil. São Paulo: Usina editorial, 2020.

MINAYO, M. C. S. Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. 31. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.

MOURA, C. Dialética radical do Brasil Negro. 2. ed. São Paulo: Fundação Maurício Graboisco-edição com Anita Garibaldi, 2014.

MOURA, C. Sociologia do negro brasileiro. 2. ed. São Paulo: Perspectiva, 2019.

NASCIMENTO, A. O genocídio do negro brasileiro: processo de um racismo mascarado. São Paulo: Perspectivas, 2016.

NETTO, J. P. Introdução ao método na teoria social. In: NETTO, J. P. Serviço Social: direitos e competências profissionais. Brasília: CFESS, ABEPSS, 2009.

OLIVEIRA, F. Crítica à razão dualista. O ornitorrinco. 1. reimp. São Paulo: Boitempo, 2006.

RACIONAIS’MC: Mano Brown, Edy Rock, Ice Blue e Kl Jay. Negro drama. Intérprete: Mano Brown, Edy Rock, Ice Blue e Kl Jay. In: Nada como um dia após o outro dia. São Paulo: Unimar Music,2002. 1 disco vinil, lado A, faixa 5.

RATTS, A.; RIOS, F. M. Lélia Gonzales. São Paulo: Selo Negro Edições, 2010.

WOOD, E. M. O Império do Capital. São Paulo: Boitempo, 2014.

WOOD, E. M. Democracia contra capitalismo. 2. reimp. São Paulo: Boitempo, 2010.

Publicado

31-12-2020

Número

Sección

Dossiê Temático: "Violência de Estado e política social"

Cómo citar

ELPIDIO, Maria Helena. El lugar de la negritud en las políticas del Estado brasileño: rostros persistentes de una ausencia presente. Revista Vértices, [S. l.], v. 22, n. Especial, p. 834–850, 2020. DOI: 10.19180/1809-2667.v22nEspecial2020p834-850. Disponível em: https://editoraessentia.iff.edu.br/index.php/vertices/article/view/15837.. Acesso em: 3 jul. 2024.