Verde que se vuelve marrón, reputación que se convierte en barro: extracción de minerales, desastres y las imágenes de lo “invisible”
DOI:
https://doi.org/10.19180/1809-2667.v23n12021p213-233Palabras clave:
Minería, Corporaciones, Invisibilidad de riesgos, Imágenes de desastres, CríticaResumen
Las corporaciones mineras invierten importantes recursos financieros y humanos en publicidad y campañas publicitarias en televisión, diarios impresos y redes sociales. Con esto buscan no solo difundir sus "buenas" acciones sociales y ambientales, sino también estimular la creencia en la minería como una actividad económica sostenible y libre de riesgos. En el artículo nos preguntamos por la fuerza política que tienen las imágenes (fotografías, videos, memes, etc.), difundidas públicamente luego de los desastres provocados por la ruptura de presas de relaves mineros – como los que ocurrieron en Brasil en 2015 y 2019, para "ensuciar la reputación" de empresas mineras como Vale. Para responder a estas preguntas, recurrimos a los conceptos de políticas de invisibilidad y al de potencial político de las catástrofes, ambos formulado por Ulrich Beck. Concluimos que los grupos y movimientos críticos de la minería juegan un papel fundamental en el establecimiento de vínculos causales entre lo ocurrido (el “presente” de las imágenes) y los procesos sociales, económicos y políticos (el “pasado” de las imágenes) que precedieron a los desastres y explicarlos.Descargas
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