Supuestos de la lucha antirracista en la formación social brasileña

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.19180/1809-2667.v26n12024.21859

Palabras clave:

racismo, capitalismo, enfrentamiento

Resumen

Los indicadores de investigación apuntan al drama social que vive hoy la población negra y en el país. Enfrentar el racismo es un compromiso del campo progresista con una sociedad más justa. El trabajo se basa en la tesis de que, para que sea eficaz, el enfrentamiento al racismo en Brasil debe guiarse por una comprensión de las especificidades de la economía política del país. A partir de una revisión bibliográfica de autores que utilizan el materialismo histórico como método de análisis de la realidad, el trabajo pretende señalar que el racismo es una relación social engendrada por el modo de producción capitalista. Según estos autores, el trabajo concluye que el racismo debe enfrentarse bajo una orientación anticapitalista. También concluye que la tendencia actual a desvincular las categorías de raza y clase en las demandas de los movimientos negros refleja un ataque ideológico contrarrevolucionario burgués con el objetivo de relegar la acción antirracista a un horizonte reformista.

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Biografía del autor/a

  • Mauro Simões Santana, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense (IFFluminense)
    Doutor em Linguística pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense (IFFluminense) Campus Cabo Frio/RJ – Brasil. E-mail: mauro.santana@iff.edu.br.

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Publicado

21-06-2024

Número

Sección

Artículos de Revisión

Cómo citar

SANTANA, Mauro Simões. Supuestos de la lucha antirracista en la formación social brasileña. Revista Vértices, [S. l.], v. 26, n. 1, p. e26121859, 2024. DOI: 10.19180/1809-2667.v26n12024.21859. Disponível em: https://editoraessentia.iff.edu.br/index.php/vertices/article/view/21859.. Acesso em: 3 jul. 2024.