As trilhas memorialísticas do Mangue na saga dos ilhéus da foz do Paraíba do Sul
DOI:
https://doi.org/10.5935/1809-2667.20100015Palavras-chave:
Cultura, Literatura, Memória, Cotidiano, Ilha do PessanhaResumo
A leitura do cotidiano, pelo olhar da narrativa do romance, que a partir do ponto de vista do autor sobre o real, articula-se com a ficção em busca de caminhos que vão ser recriados na relação autor-leitor, ganha significados nesse estudo sobre Mangue, romance regional de Osório Peixoto. O presente artigo, ao enredar temáticas como memórias, cultura e literatura, priorizou análise que enfatizou o modo de ser e viver dos ilhéus da ilha do Pessanha, cenário aonde as personagens circulam e tecem histórias de vida, marcadas pela pobreza, opressão, descaso das autoridades, desumanidades e ausência de cidadania. Trata-se de uma escritura, que com base na revisão da literatura sobre os temas referentes, discute a saga das comunidades ribeirinhas em uma análise crítico-reflexiva desse texto que une poesia e ficção.Downloads
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