Criança morta e Retirantes, refletindo sobre a questão ambiental no semiárido nordestino

Autores

  • Maurecir Guimarães Moraes Instituto Federal Fluminense

DOI:

https://doi.org/10.5935/1809-2667.20120005

Palavras-chave:

Portinari, Seca, Arte, Educação ambiental

Resumo

O artigo apresentado procura, através da Arte de Portinari, via quadros; Criança morta e Retirantes, tecer algumas considerações sobre a questão da seca no nordeste, procura mostrar que a obra de arte muitas vezes chama a atenção para assuntos que ainda não estão totalmente inseridos em sua própria época, demonstrando que o seu papel não é meramente ilustrativo. No caso específico, das obras apresentadas possibilitam a discussão sobre os impactos ambientais produzidos por um fenômeno natural e por aqueles produzidos pela ação humana na tentativa de corrigir um problema natural. Neste sentido, a Arte aparece como uma ferramenta poderosa para despertar a consciência ambiental pela Educação.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Maurecir Guimarães Moraes, Instituto Federal Fluminense
    Professor de arte do Instituto Federal Fluminense campus Cabo Frio. Mestrando em sistemas de Gestão na Universidade Federal Fluminense - Prof. orientador Dr. Armando Pereira do Nascimento Filho

Referências

A VERSATILIDADE de preferências no momento artístico. O Jornal, Rio de Janeiro, 1926.

AMARAL, José Luiz do. Artes plásticas significado e contexto. Porto Alegre: Tchê, 1987. 175 p.

FABRIS, Annateresa. Portinari, pintor social. São Paulo: Universidade de São Paulo, 1977. 230p.

ARGAN, Giulio Carlo. Arte moderna. São Paulo: Cia das Letras, 1999.

ALVES, José Jakson Amancio; NASCIMENTO, Sebastiana Santos. Transposição do rio São Francisco: (des)caminhos para o semi-árido do Nordeste brasileiro. Revista Espaço Acadêmico, Maringá, Paraná, n. 99, ago. 2009.

BASTIDE, R. Arte e sociedade. São Paulo: Nacional, 1979.

BAUDELAIRE, Charles. Sobre a Modernidade. O pintor da vida moderna. 3.ed. São Paulo: Paz e Terra, 2002.

DELORS, Jacques et al. Educação: um tesouro a descobrir. Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI. 4ª ed. São Paulo: Cortez; Brasília: UNESCO, 1999.

FISHER, Ernst. A necessidade da arte. Rio de Janeiro: Zahar, 1967.

GOLDEMBERG, J.; VILLANUEVA, L.D. Energia, Meio Ambiente & Desenvolvimento. São Paulo: EDUSP, 2003

HAUSER, Arnold. História social da literatura e da arte. São Paulo: Mestre Jou, 1972.

HABERMAS, Jürgen. O discurso filosófico da modernidade. Tradução de Maria Leopoldina de Almeida. Lisboa: Dom Quixote, 1998.

LEFF, E. Epistemologia ambiental. São Paulo: Cortez, 2001.

LI, K., A.; MAKARAU. Drought and Desertification, Reports to the Eleventh Session of the Comission for Climatology. WCASP-28, WMO, 1994.

PARANHOS, Maria Fernanda. EIA/RIMA para o licenciamento ambiental do Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional. Disponível em: www.cimi.org.br/pub/publicacoes/1128978479_NT34EIARima.doc. Acesso em: 12 nov. 2011.

PICASSO, Pablo. Erosmemória. São Paulo: Massao Ohno, s.d.

PORCHER, Louis. Educação Artística: luxo ou necessidade?. São Paulo: Summus, 1982.

PORTINARI, Candido. /Carta/ 12 set. 1929 Paris /para/ Olegário Mariano. Rio de Janeiro (CO-4451).

PORTINARI, Candido. /Carta/ 12 jul.. 1930, Paris /para/ Rosalita Mendes de Almeida. Rio de Janeiro. (CO-4545).

POTER, Michael E.; KRAMER, Mark R. The link Between Competitive Advantage and Corporate Social Responsibility. Strategy & Society, Havard, p. 1-19, 2006.

REBOUÇAS, Aldo. A história da transposição do rio São Francisco. Revista Estudos Avançados, Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo - USP, São Paulo, n.29, p. 136, 1997.

RIMA. Relatório de Impactos Ambientais. Projeto São Francisco. Disponível em <http://www.ana.gov.br/>. Acesso em: 18 ago. 2011.

SANTAELLA, Lucia. Por que a semiótica de Peirce também é uma teoria da comunicação. Comunicação e Linguagens, Lisboa, v. 29, p. 43-52, 2002.

SANTAELLA, Lucia. Matrizes da Linguagem e Pensamento. Sonora, Visual, Verbal. Aplicações na Hipermídia. São Paulo: Iluminuras/Fapesp, 2001. v. 1: 432 p.

SANTOS, Jose Luis dos. O que é cultura. São Paulo: Brasiliense, 2006.

SOBRINHO, Thomaz Pompeu. A história das secas século XX. Mossoró: Fundação Guimarães Duque, 1982.

SARTRE, Jean Paul. L imaaginaire. Paris: Gallimard, 1956.

TELLES, Goffredo Junior. Aristóteles, Arte Retórica e Arte Poética: estudo introdutório. São Paulo: Tecnoprint S.A.

VENÂNCIO; CORUMBA; GUIMARÂES. O último pau de arara. Disponível em:<http://www.vagalume.com.br/ze-ramalho/ultimo-pau-de-arara-2.html#ixzz1dIovklUk>. Acesso em: 2011.

Downloads

Publicado

26-04-2012

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

MORAES, Maurecir Guimarães. Criança morta e Retirantes, refletindo sobre a questão ambiental no semiárido nordestino. Revista Vértices, [S. l.], v. 14, n. 1, p. 81–92, 2012. DOI: 10.5935/1809-2667.20120005. Disponível em: https://editoraessentia.iff.edu.br/index.php/vertices/article/view/1809-2667.20120005.. Acesso em: 22 dez. 2024.