La importancia de los indicadores sociales en la investigación centrada en las relaciones raciales

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.19180/1809-2667.v23n22021p501-514

Palabras clave:

Raza, Racismo, Indicadores sociales

Resumen

Los estudios centrados en el análisis de las relaciones raciales muestran que, en Brasil, la lectura social del fenotipo constituye uno de los principales elementos de la clasificación social. Ante esto, este trabajo se propone investigar, a la luz de las Ciencias Sociales Aplicadas y a partir de los teóricos que abordan el tema, cómo se construyeron y reformularon tales categorías en la evaluación de las políticas sociales en el Estado brasileño. Nuestra intención con este artículo es realizar un análisis teórico sobre la producción de indicadores sociales con las categorías sociales negras y pardas como elemento central. Su desarrollo se estructura de la siguiente manera: partimos de la Teoría del Campo de Pierre Bourdieu como uno de los elementos teóricos que fundamentan este estudio. A continuación, el artículo analiza cómo se construyen y reproducen las relaciones raciales en Brasil. El texto finaliza con la búsqueda por comprender la importancia de elegir y construir indicadores para la evaluación de políticas sociales.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Biografía del autor/a

  • Cristiane Lourenço, Universidade Federal Fluminense (UFF), Niterói/RJ
    Assistente Social da Escola de Serviço Social da Universidade Federal Fluminense (UFF). Doutoranda do Programa de Estudos Pós Graduados em Política Social da Universidade Federal Fluminense (UFF) – Niterói/RJ – Brasil. E-mail: cristianelourencodoutoradouff@gmail.com.

Referencias

ALMEIDA, S. L. O que é racismo estrutural? Belo Horizonte, MG: Letramento, 2018.

ANDERSON, P. Balanço do Neoliberalismo. In: SADER, E.; GENTILI, P. (org.). Pós-neoliberalismo: as políticas sociais e o Estado democrático. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995. p. 09-23.

ANDRÉ, M. C. O ser negro: a construção da subjetividade em afrobrasileiros. Brasília: LGE, 2008.

BOURDIEU, P. A economia das trocas simbólicas. São Paulo: Perspectiva, 2015.

BOURDIEU, P. O poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertand Brasil, 2010.

BOURDIEU, P. Questões de sociologia. Rio de Janeiro: Marco Zero, 1983.

BOURDIEU, P. Razões práticas: sobre a teoria da ação. Campinas: Papirus, 1996.

BOURDIEU, P. Os usos sociais da ciência: por uma sociologia clínica do campo científico. São Paulo: UNESP, 2004.

COSTA, S. A Construção Sociológica da Raça no Brasil. Estudos Afro-Asiáticos, Rio de Janeiro, v. 24, n. 1, p. 35-61, 2002.

FERNANDES, F. A integração do negro na sociedade de classes. 3. ed. São Paulo: Ática, 1978.

GOMES, N. L. O movimento negro educador: saberes construídos nas lutas por emancipação. Petrópolis: Vozes, 2017.

GUIMARÃES, A. S. Como trabalhar com "raça" em sociologia. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 29, n. 1, p. 93-107, jan./jun. 2003.

GUIMARÃES, A. S. Raça, classes e democracia. São Paulo: Editora 34, 2002.

GUIMARÃES, A. S. Racismo e Anti-Racismo no Brasil. São Paulo: Editora 34, 1999.

HASENBALG, S. Discriminação e Desigualdades Raciais no Brasil. Rio de Janeiro: Graal, 1979.

JANNUZZI, P. M. Indicadores para diagnóstico, monitoramento e avaliação de programas sociais no Brasil. Revista do Serviço Público, Brasília, v. 56, n. 2, p. 137-160, abr./jun., 2005.

KERN, G. S. Educar é eugenizar: racialismo, eugenia e educação no Brasil (1870-1940). 2016. 208 f. Tese (Doutorado) – Faculdade de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2016.

MUNANGA, K. Rediscutindo a mestiçagem no Brasil: Identidade nacional versus identidade negra. Petrópolis, RJ: Vozes, 1999.

MUNIZ, J. O. Sobre o uso da variável raça-cor em estudos quantitativos. Ensaio. Revista Sociologia Política, Curitiba, v. 18, n. 36, p. 277-291, 2010.

NOGUEIRA, O. Preconceito racial de marca e preconceito racial de origem, Tempo Social. Revista de sociologia da USP, São Paulo, v. 19, n. 1, p. 287-308, 2006.

PIZA, E.; ROSEMBERG. F. Cor nos censos brasileiros. Revista USP, São Paulo, p. 122-137, dez./fev. 1998-99.

SANTAGADA, S. Indicadores sociais: uma primeira abordagem social e histórica. Pensamento Plural, Pelotas, p. 113-142, jun./dez. 2007.

SARAVIA, E. Introdução à Teoria da Política Pública. In: SARAVIA, E.; FERRAREZI, E. Políticas Públicas Brasília: ENAP, 2006. (Coletânea, v. 1).

SCHWARCZ, L. M. História da Vida Privada no Brasil: Contrastes da Intimidade Contemporânea. Rio de Janeiro: Companhia das Letras, 1998.

SENKEVICS, A. et al. A cor ou raça nas estatísticas educacionais: uma análise dos instrumentos de pesquisa do INEP. Brasília: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, 2016.

SILVA, A. P. P. O contrário de casa grande não é senzala: É quilombo! A categoria práxis negra no pensamento social de Clóvis Moura. Tese (Doutorado em Serviço Social) – Universidade Federal do Rio de Janeiro Programa de Pós-graduação em Serviço Social, Rio de Janeiro, 2017.

SIMÕES, A.; ALKIMIM, A. C. Indicadores sociais: passado, presente e futuro. Rio de Janeiro: IBGE, Gerência de Biblioteca e Acervos Especiais, 2017.

SUBIRATS, J. Definición del Problema. Relevancia Pública y Formación de la Agenda de Actuación de los Poderes Públicos. In: SARAVIA, E.; FERRAREZI, E. Políticas Públicas. Brasília: ENAP, 2006. (Coletânea, v. 2).

TELLES, E. O Significado da Raça na Sociedade Brasileira. Princeton: Princeton University Press, 2004. Título original: Race in Another America: The Significance of Skin Color in Brazil.

Publicado

01-06-2021

Número

Sección

Artículos Originales

Cómo citar

LOURENÇO, Cristiane. La importancia de los indicadores sociales en la investigación centrada en las relaciones raciales. Revista Vértices, [S. l.], v. 23, n. 2, p. 501–514, 2021. DOI: 10.19180/1809-2667.v23n22021p501-514. Disponível em: https://editoraessentia.iff.edu.br/index.php/vertices/article/view/15953.. Acesso em: 22 jul. 2024.