Da árvore ao rizoma: apontamentos para a educação ambiental na alta modernidade
DOI:
https://doi.org/10.5935/1809-2667.20050004Palabras clave:
Ciência, Sociologia do conhecimento, Epistemologia, Educação ambiental, Teoria sistêmicaResumen
A concepção de ciência inaugurada com o Iluminismo é marcada pela cisão em diversas esferas. A especialização dos saberes e a separação entre pesquisador e objeto e entre Homem e Natureza são a materialização do projeto positivista. Este panorama é metaforicamente representado pela árvore, com seus galhos estanques. O colapso desta retórica e a emergência da questão ambiental na alta modernidade sinalizam para um cenário onde os saberes se inter-relacionam. O rizoma com suas teias e interconexões representam esta nova paisagem científica que se desenha. Este trabalho se deteve em interpretar esta fase tendo em perspectiva a educação ambiental.Descargas
Referencias
ASCELRAD, Henri (Org.). Conflitos ambientais no Brasil. Rio de Janeiro: Relume Dumará: Fundação Heinrich Böll, 2004.
BECK, Ulrich. A reinvenção da política: rumo a uma teoria da modernização reflexiva. In: BECK, Ulrich; GIDDENS, Anthony; LASH, Scott. Modernização reflexiva: política, tradição e estética na ordem social moderna. São Paulo: UNESP, 1997.
BOLTANSKI, Luc. Usos fracos e usos intensos do habitus. In: ENCREVÉ, Pierre; LAGRAVE, Rose-Marie (Coord.). Trabalhar com Bourdieu. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005.
BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. 7. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004a.
BOURDIEU, Pierre. Coisas ditas. 1ª reimpressão. São Paulo: Brasiliense, 2004b.
BOURDIEU, Pierre. Os usos sociais da ciência: por uma sociologia clínica do campo científico. São Paulo: Unesp, 2004c.
BOURDIEU, Pierre. Razões práticas: sobre a teoria da ação. 6. ed. Campinas: Papirus, 2005.
CAPRA, Fritjof. As conexões ocultas: ciência para uma vida sustentável. São Paulo: Cultrix, 2002.
CASTELLS, Manuel. O “verdejar” do ser: o movimento ambientalista. In: CASTELLS, Manuel. O poder da identidade. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
COMISSÃO MUNDIAL SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO. Nosso futuro comum. Rio de Janeiro: FGV, 1988.
GIDDENS, Anthony. As conseqüências da modernidade. São Paulo: UNESP, 1991.
GIDDENS, Anthony. A vida em uma sociedade pós-tradicional. In: BECK, Ulrich; GIDDENS, Anthony; LASH, Scott. Modernização reflexiva: política, tradição e estética na ordem social moderna. São Paulo: UNESP, 1997.
JOLLIVET, Marcel; PAVÉ, Alain. O meio ambiente: questões e perspectivas para a pesquisa. Tradução Anne Sophie de Pontbriand. In: VIEIRA, P. F.; WEBER, J. Gestão de recursos naturais renováveis e desenvolvimento: novos desafios para a pesquisa ambiental. São Paulo: Cortez, 1997.
LATOUR, Bruno. Políticas da natureza: como fazer ciência na democracia. Bauru: Edusc, 2004.
LEFF, Henrique. Saber ambiental: sustentabilidade, racionalidade, complexidade, poder. Tradução Lúcia Mathilde Endlich Orth. Petrópolis, RJ: Vozes, 2001.
LEFF, Henrique. Racionalidade ambiental: a reapropriação social da natureza. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006.
MORAES, Maria Cândida. O paradigma educacional emergente. 2. ed. Campinas, SP: Papirus, 1998. (Coleção Práxis).
PROTA, Leonardo. As filosofias nacionais e a questão da universalidade da filosofia. Londrina: UEL, 2000.
SACHS, Ignacy. Caminhos para o desenvolvimento sustentável. Organização de Paula Yone Stroh. Rio de Janeiro: Garamond, 2002.
Descargas
Número
Sección
Licencia
Los autores del manuscrito enviado a la revista Vértices, representados aquí por el autor correspondiente, aceptan los siguientes términos:
Los autores conservan los derechos de autor y otorgan a la revista Vértices el derecho de primera publicación.
Al mismo tiempo, el trabajo está licenciado bajo la Licencia Creative Commons Atribución 4.0 Internacional (CC BY 4.0), que permite a terceros copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato y mezclar, transformar y construir sobre su contenido para cualquier propósito legal, incluso comercial, siempre que el trabajo original se cite correctamente.
Los autores no recibirán ningún pago material por su manuscrito y la Essentia Editora lo pondrá a disposición en línea en modo de acceso abierto, a través de su propio sistema o de otras bases de datos.
Los autores están autorizados a celebrar contratos adicionales por separado para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en la revista Vértices (por ejemplo, publicar en un repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
Se permite y se alienta a los autores a difundir y distribuir en línea la versión posterior a la publicación (es decir, la versión final posterior al arbitraje) o la versión PDF del editor en distintas fuentes de información (por ejemplo, en repositorios institucionales, temáticos o páginas web personales) en cualquier momento después de la primera publicación del artículo por la revista Vértices.
La Essentia Editora puede realizar cambios normativos, ortográficos y gramaticales en los originales con el fin de mantener el estándar culto de la lengua, con el consentimiento final de los autores.
Las opiniones expresadas en el manuscrito son responsabilidad exclusiva de los autores.