The school as heterotopy: acceptance and coexistence between ballet dancers and non-ballet dancers in a public school in Santa Catarina, Brazil

Authors

  • Andreia Ambrósio-Accordi Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) https://orcid.org/0000-0001-6247-9852
  • Iury de Almeida Accordi Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS)

DOI:

https://doi.org/10.19180/1809-2667.v25n12023.16293

Keywords:

queer theory, post-structuralism, heteronormativity

Abstract

How to conceive a school as a space of acceptance and coexistence between subjects who act in such different ways? Where do many no longer fit within the pre-established (hetero) norm that judges, sentences and punishes behavior outside of male / female binarism? The idea of a non-heteronormative school fits within the concept of heterotopy, a place or space that operates in non-hegemonic conditions. It is intended to describe situations in which students who have different forms of subjectivity assume a posture of acceptance and conviviality of their differences. A study is proposed using post-structuralist and Queer Theory assumptions, aiming to demonstrate how students (dancers) and non-dancers live in a non-heteronormative way. It was analyzed through ethnography how the students positioned themselves in relation to issues of heteronormative differences and the interactions between dancers and non-dancers students at different times and spaces in the school were described. The analyzed school can be considered a heterotopy, where most students accept each other and live together in order to respect their subjectivities.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

  • Andreia Ambrósio-Accordi, Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS)
    Mestranda em Informática na Educação no Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS). Técnica em Assuntos Educacionais no Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) Campus Viamão/RS – Brasil. E-mail: andreia.accordi@viamao.ifrs.edu.br.
  • Iury de Almeida Accordi, Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS)
    Doutor em Ciências pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Professor do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico no Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) Campus Viamão/RS – Brasil. E-mail: iury.accordi@viamao.ifrs.edu.br.

References

ACCORDI, I. A.; AMBRÓSIO-ACCORDI, A. Teoria queer na prática: diversidade e diferença de gênero em convivência respeitosa na escola pública. Brazilian Journal of Development, v. 5, n. 7, p. 9419-9427, 2019. DOI: https://doi.org/10.34117/bjdv5n7-130. Disponível em: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/2383. Acesso em: 17 dez. 2020.

AGUILAR, M. A. B; GONÇALVES, J. P. Conhecendo a perspectiva pós-estruturalista: breve percurso de sua história e propostas. Conhecimento Online, v. 9, n. 1, 2017. Disponível em: https://periodicos.feevale.br/seer/index.php/revistaconhecimentoonline/article/view/460. Acesso em: 17 dez. 2020.

BENTO, B. Na escola se aprende que a diferença faz a diferença. Revista Estudos Feministas, v. 19, n. 2, p. 549-559, 2011. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-026X2011000200016. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ref/a/DMNhmpzNbKWgH8zbgQhLQks/?lang=pt. Acesso em: 17 dez. 2020.

BERTICELLI, I. A. Da escola utópica à escola heterotópica: educação e pós-modernidade. Educação e Realidade, v. 23, n. 1, p. 13-24, 1998. Disponível em: https://www.seer.ufrgs.br/educacaoerealidade/article/view/71351. Acesso em: 17 dez. 2020.

BORTOLINI, A. Diversidade sexual e de gênero na escola. Revista Espaço Acadêmico, v. 11, n. 123, p. 27-37, 2011. Disponível em: http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/13953. Acesso em: 17 dez. 2020.

BRASIL. Presidência da República. Lei nº 13.314, de 19 de julho de 2016. Confere à cidade de Joinville, no Estado de Santa Catarina, o título de Capital Nacional da Dança. Brasília: Presidência da República, 2016. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2016/lei/l13314.htm. Acesso em: 18 nov. 2022.

CASTRO, T. B. Heteronormatividade e outros marcadores sociais no jornalismo: uma análise das revistas Cláudia e TPM. 2014. 103 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Comunicação Social) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2014. Disponível em: https://lume.ufrgs.br/handle/10183/111793. Acesso em: 17 dez. 2020.

COELHO, I. Pelas tramas de uma cidade migrante (Joinville, 1980-2010). 2010. 376 f. Tese (Doutorado em História Cultural) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2010. Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/94353. Acesso em: 17 dez. 2020.

COUTO JÚNIOR, D. R.; OSWALD, M. L. M. B.; POCAY, F. A. Gênero, sexualidade e juventude(s): problematizações sobre heteronormatividade e cotidiano escolar. Civitas, v. 18, n. 1, p. 124-137, jan./abr. 2018. DOI: https://doi.org/10.15448/1984-7289.2018.1.28046. Disponível em: https://www.scielo.br/j/civitas/a/LrQbgVVCt6cvXNfPwgJVkKr/abstract/?lang=pt. Acesso em: 17 dez. 2020.

D’ALAMA, L. Na ausência da família, bailarinos do Bolshoi em SC vivem com mães sociais. UOL Entretê, 27 set. 2015. Disponível em: https://entretenimento.uol.com.br/noticias/redacao/2015/09/27/na-ausencia-da-familia-bailarinos-do-bolshoi-em-sc-vivem-com-maes-sociais.htm. Acesso em: 23 set. 2020.

DANTAS, M. M.L. V.; MAIA, J. B. M.; CORREIA, M. S. Entre príncipe e princesa há um arco-íris de possibilidades: relação de gênero na educação infantil. JOSSHE: Journal of Social Sciences, Humanities and Research in Education, v. 3, n. 1, p. 71-81, 2020. DOI: https://doi.org/10.46866/josshe.2020.v3.n1.68. Disponível em: https://lestu.org/journals/index.php/josshe/article/view/68. Acesso em: 17 dez. 2020.

DIAS, A. F.; MENEZES, C. A. A. Que inovação pedagógica a pedagogia queer propõe ao currículo escolar? Revista Tempos e Espaços em Educação, São Cristóvão, v. 10, n. 23, p. 37-48, 2017. DOI: https://doi.org/10.20952/revtee.v10i23.7443. Disponível em: https://seer.ufs.br/index.php/revtee/article/view/7443. Acesso em: 18 nov. 2022.

ECKERT, C.; ROCHA, A. L. C. Etnografia de rua: estudo de antropologia urbana. Iluminuras, v. 4, n. 7, p. 1-22, 2003. DOI: https://doi.org/10.22456/1984-1191.9160. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/iluminuras/article/view/9160. Acesso em: 17 dez. 2020.

EXAGERADO. Dicio. Dicionário Online de Português. Disponível em: https://www.dicio.com.br/exagerado/#:~:text=Significado%20de%20Exagerado&text=Que%20tem%20o%20h%C3%A1bito%20ou,super%20exagerado%20para%20a%20ocasi%C3%A3o. Acesso em: 18 nov. 2022.

FISCHMAN, G. E.; MCLAREN, P. Expanding democratic choices: schooling for democracy: toward a critical utopianism. Contemporary Sociology, v. 29, n. 1, p. 168-179, 2000. DOI: https://doi.org/10.2307/2654941. Disponível em: https://www.jstor.org/stable/2654941. Acesso em: 17 dez. 2020.

FOUCAULT, M. A hermenêutica do sujeito. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2006.

FOUCAULT, M. A história da sexualidade 2: o uso dos prazeres. 8. ed. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1998. (Biblioteca de Filosofia e História das Ciências, v. 15).

FOUCAULT, M. Outros espaços. In: FOUCAULT, M. Estética: literatura e pintura, música e cinema. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2009. p. 411-422. (Ditos e Escritos, 3).

GAYARD, N. A. et al. Uma utopia da presença: situando mundos desejados nos lugares, espaços e sociedades em que vivemos. In: SOUSA, C. M. (org.). Um convite à utopia [online]. Campina Grande: EDUEPB, 2016. p. 169-201. DOI: https://doi.org/10.7476/9788578794880. Disponível em: https://books.scielo.org/id/kcdz2. Acesso em: 5 maio 2021.

GERHARDT, T. E.; SILVEIRA, D. T. (org.). Métodos de Pesquisa. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2009.

GIGLIO, S. S.; NUNES, M. L.F. Reflexões sobre a regulação e a heterotopia nas aulas de Educação Física. Pro-posições, v. 29, n. 3, 2018. DOI: https://doi.org/10.1590/1980-6248-2017-0107. Disponível em: https://www.scielo.br/j/pp/a/q3hkfYDspLqFnmXM4kBQHQh/abstract/?lang=pt. Acesso em: 17 dez. 2020.

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas: 2002.

HALL, S. A Identidade Cultural da Pós-Modernidade. 12. ed. Rio de Janeiro: Lamparina, 2019.

JAGOSE, A. Queer theory: an introduction. New York: New York University Press, 1996.

LARA NETO, O. A. A Teoria Queer e as sexualidades no contexto brasileiro: desafios teórico metodológicos. In: ENCONTRO ANUAL DA ANPOCS, 31., 2007, Caxambu. Anais […] Caxambu, 2007. Disponível em: https://www.anpocs.com/index.php/papers-31-encontro/st-7/st18-5/2962-oswaldoneto-a-teoria/file. Acesso em: 17 dez. 2020.

LOURO, G. L. Gênero, sexualidade e educação: uma perspectiva pós-estruturalista. 6. ed. Petrópolis: Vozes, 1997.

LOURO, G. L. Um corpo estranho: ensaios sobre sexualidade e teoria queer. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.

MISKOLCI, R. Teoria Queer: um aprendizado pelas diferenças. 2. ed. São Paulo: Autêntica, 2017. (Cadernos da Diversidade).

ROSA, R. M. Afetos da docência: por uma cartografia da infância bailarina. 2016. 185 f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2016. Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/167783. Acesso em: 17 dez. 2020.

RUSSEL, S. T.; CLARKE, T. J.; CLARY, J. Are Teens “post-gay”? Contemporary adolescents’ sexual identity labels. Journal of Youth Adolescence, v. 38, p. 884-890, 2009. DOI: https://doi.org/10.1007/s10964-008-9388-2. Disponível em: https://link.springer.com/article/10.1007/s10964-008-9388-2. Acesso em: 17 dez. 2020.

SALDARRIAGA-VÉLEZ, J. A. Las escuelas críticas: entre la socialización política y los procesos de subjetivación. Revista Latinoamericana de Ciencias Sociales, Niñez y Juventud, Manizales, v. 14, n. 2, p. 1389-1404, 2016. DOI: https://doi.org/10.11600/1692715x.14234140715. Disponível em: http://www.scielo.org.co/scielo.php?pid=S1692-715X2016000200035&script=sci_arttext&tlng=es. Acesso em: 5 maio 2021.

SANTOS, B. S. De la mano de Alicia: lo social y lo político en la postmordernidad. Santafé de Bogotá: Siglo del Hombre Editores, Facultad de Derecho Universidad de los Andes, Ediciones Uniandes, 1998.

SANTOS, F. S. et al. A dança como prática de lazer: algumas reflexões sobre homens, gênero e o balé clássico. Pensar a Prática, v. 18, n. 2, p. 382-394, 2015. DOI: https://doi.org/10.5216/rpp.v18i2.31888. Disponível em: https://revistas.ufg.br/fef/article/view/31888. Acesso em: 17 dez. 2020.

SANTOS, W. S. Teoria Queer e educação para uma abordagem não normalizadora. Revista Sem Aspas, v. 6, n. 2, p. 183-196, jul./dez. 2017. DOI: https://doi.org/10.29373/semaspas.v6.n2.2017.8224. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/semaspas/article/view/8224. Acesso em: 17 dez. 2020.

SEFFNER, F. Sigam-me os bons: apuros e aflições nos enfrentamentos ao regime da heteronormatividade no espaço escolar. Educação e Pesquisa, v. 39, n. 1, p. 145-159, jan./mar. 2013. Disponível em: http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-97022013000100010&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 17 dez. 2020.

SILVA, J. M. A cidade dos corpos transgressores da heteronormatividade. Geo UERJ, v. 10, n. 18, 2008. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/geouerj/article/view/1343. Acesso em: 17 dez. 2020.

SILVA, T. T. A produção social da identidade e da diferença. In: SILVA, T. T. (org.). Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis: Vozes, 2014. p. 73-102.

Published

07-02-2023

Issue

Section

Original articles

How to Cite

AMBRÓSIO-ACCORDI, Andreia; ACCORDI, Iury de Almeida. The school as heterotopy: acceptance and coexistence between ballet dancers and non-ballet dancers in a public school in Santa Catarina, Brazil. Revista Vértices, [S. l.], v. 25, n. 1, p. e25116293, 2023. DOI: 10.19180/1809-2667.v25n12023.16293. Disponível em: https://editoraessentia.iff.edu.br/index.php/vertices/article/view/16293.. Acesso em: 3 jul. 2024.