La crisis medioambiental actual: el caso del noroeste del Estado de Rio de Janeiro
DOI:
https://doi.org/10.19180/1809-2667.v27n22025.23481Palabras clave:
ecología, historia ambiental, Noroeste del Estado de Rio de Janeiro, historia regional, desarrolloResumen
A partir del siglo XIX, la historia de los grandes acontecimientos, dinastías, reyes y batallas fue invadida por las clases trabajadoras, las mujeres, los pobres, los esclavizados y las antiguas colonias europeas en América, África y Asia. Los historiadores crearon nuevos objetos. El marxismo y los Annales revolucionaron la historia. La descolonización política del mundo creó nuevos Estados nación y se escribieron nuevas historias desde nuevas perspectivas. Por debajo y fuera de las cuestiones restringidas a los seres humanos, una nueva cuestión empezó a surgir lenta y progresivamente en todo el mundo. El modelo desarrollista nacido de la revolución industrial inglesa fue tomado como norma por los países que querían alcanzar el nivel de “progreso”. Para ello, debían industrializarse, consumir recursos y generar residuos. Se empezaron a alcanzar los límites del planeta. La cuestión medioambiental surgió como una nueva rama de la historia. Es un campo aún poco explorado por el mundo académico, pero que va ganando terreno. Este artículo pretende resumir la situación ambiental del noroeste de Río de Janeiro desde la perspectiva de la historia ambiental, estimulando futuras investigaciones.Descargas
Referencias
ABRAMOVAY, R. O capital social dos territórios: repensando o desenvolvimento rural. Fortaleza: MEPF, Governo do Ceará, 1998.
ALMEIDA, J. P. A extinção do arco-iris: ecologia e história. Campinas: Papirus, 1988.
ANDRADE, V. F. S. Os sertões de São Paulo do Muriahé: terra, riqueza e família na Zona da Mata Mineira: 1846-1888. 2011. 251f. Tese (Doutorado em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade) – Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2011.
BACKHEUSER, E. “Da trilha ao trilho”. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA, 4., 1944, Rio de Janeiro. Anais […]. Rio de Janeiro: Conselho Nacional de Geografia, 1944.
BAILEY, R. G. Ecoregions: the ecosystem geography of the oceans and continents. New York: Spring-Verlag, 1998. DOI: https://doi.org/10.1007/978-1-4612-2200-2.
BELLEGARDE, H. L. N. Relatório da 4ª Seção de Obras Públicas da Província do Rio de Janeiro apresentado à respectiva diretoria em agosto de 1837. Rio de Janeiro: Imprensa Americana de I. F. da Costa, 1837.
BOURDIEU, P. O poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1998.
BRAUDEL, F. O Mediterrâneo e o mundo mediterrânico na época de Filipe II. Lisboa: Martins Fontes, 1983. 2v.
BROW, J. H.; LOMOLINO, M. V. Biogeografia. 2. ed. Ribeirão Preto, SP: FUNPEC, 2006.
BURMEISTER, H. Viagem ao Brasil através das Províncias do Rio de Janeiro e Minas Gerais. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: Edusp, 1980.
CAPELLA, M. J. N.; CARRARA, A. A.; CASTRO, J. F. M. A estrada geral de Minas a Campos dos Goytacazes. Juiz de Fora: Editora UFJF, 2021.
CERTEAU, M. A invenção do cotidiano: artes de fazer. Petrópolis: Vozes, 1996.
CORRÊA, R. L. Região e organização espacial. 4. ed. São Paulo: Ática, 1991.
CORVOL, A. L’homme aux bois: histoire des relations de l’homme et de la fôret - XVIIe-XXe siècle. Paris: Fayard, 1987.
COX, C. B.; MOORE, P. D. Biogeography: an ecological and evolutionary approach. 6. ed. Oxford, UK: Blackwell Publishers, 2001.
CRONON, W. Changes in the land-indians: colonists and ecology of New England. New York: Hill and Wang, 1983.
CROSBY, A. W. Imperialismo ecológico: a expansão biológica da Europa: 900-1900. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.
DEAN, W. A ferro e fogo: a história e a devastação da Mata Atlântica brasileira. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.
DINNERSTEIN, E.; OLSON, D. M.; GRAHAM, D. J.; WEBSTER, A. L.; PRIMM, S. A.; BOOKBINDER, M. P. Conservation assessment of the terrestrial ecoregions of Latin America and the Caribbean. Washington: World Bank, 1995.
DRUMMOND, J. A. Devastação e preservação ambiental no Rio de Janeiro: os parques nacionais do Estado do Rio de Janeiro. Niterói, [RJ]: EdUFF, 1997.
FREIRE, J. R. B.; MALHEIROS, M. F. Aldeamentos indígenas do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Universidade Estadual do Rio de Janeiro, 1997.
FURTADO, M. B. Itinerário da freguesia do Senhor Bom Jesus do Itabapoana á gruta das Minas do Castelo. Campos dos Goytacazes: Essentia, 2014. Disponível em: https://editoraessentia.iff.edu.br/index.php/livros/article/view/7014. Acesso em: 22 ago. 2025.
HEYNEMANN, C. Floresta da Tijuca: natureza e civilização no Rio de Janeiro – século XIX. Rio de Janeiro: Secretaria Municipal de Cultura, 1995.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Resolução nº 51 da Presidência do IBGE acerca da Divisão do Brasil em Mesorregiões e Microrregiões Geográficas. IBGE: Rio de Janeiro, 1989.
LE ROY LADURIE, E. Histoire du climat depuis l’an mil. Paris: Flammarion, 1983. 2v.
LEMOS, M. S. Vocabulário da língua puri. Rio de Janeiro: edição do autor, 2012.
LENCIONI, S. Região e geografia. São Paulo: EDUSP, 1999.
LENOBLE, R. História da ideia de natureza. Lisboa: Edições 70, 1990.
MASSA, F. Um francês no vale do Carangola: Alexandre Bréthel, farmacêutico e fazendeiro (pesquisa sobre sua correspondência brasileira, 1862-1901). Belo Horizonte: Crisálida, 2016.
MENDES, R. S. Paisagens culturais da Baixada Fluminense. São Paulo: Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo, 1950.
MORIN, E. O método: 1: a natureza da natureza. 3. ed. Porto Alegre: Sulina, 2016a.
MORIN, E. O método: 2: a vida da vida. 5. ed. Porto Alegre: Sulina, 2016b.
MORIN, E. O método: 3: o conhecimento do conhecimento. 5. ed. Porto Alegre: Sulina, 2015.
MORIN, E. O método: 4: as idéias, habitat, vida, costumes, organização. 5. ed. Porto Alegre: Sulina, 2011.
MORIN, E. O método: 5: a humanidade da humanidade: a identidade humana. 5. ed. Porto Alegre: Sulina, 2012.
MORIN, E. O método: 6: ética. 5. ed. Porto Alegre: Sulina, 2017.
NEVES, E. G. Sob os tempos do equinócio: oito mil anos de história na Amazônia Central. São Paulo: Ubu: Edusp, 2022.
NIMUENDAJU, C. Mapa etno-histórico de Curt Nimuendaju. Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 1987.
OLIVEIRA, F. Elegia para uma re(li)gião: SUDENE, Nordeste: planejamento e conflitos de classes. 2. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.
PÁDUA, J. A. Natureza e projeto nacional: as origens da ecologia política no Brasil. In: PÁDUA, J. A. (org.). Ecologia e política no Brasil. Rio de Janeiro: Espaço e Tempo/IUPERJ, 1987.
PÁDUA, J. A. Um sopro de destruição: pensamento político e crítica ambiental no Brasil escravista (1786-1888). Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002.
PERLIN, J. História das florestas: a importância da madeira no desenvolvimento da civilização. Rio de Janeiro: Imago, 1992.
PONTING, C. Uma história verde do mundo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1995.
SANTOS, M.; SOUZA, M. A. A.; SILVEIRA, M. L. Território: globalização e fragmentação. São Paulo: Hucitec: ANPUR, 1994.
SCHAMA, S. Paisagem e memória. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.
SOFFIATI, A. O cotidiano das mudanças climáticas: primeiro caderno (1979 a 2022). Rio de Janeiro: Autografia, 2024.
SOFFIATI, A. (org.). Os mais antigos documentos europeus sobre a Capitania de São Tomé. Campos dos Goytacazes: Essentia, 2023. Disponível em: https://editoraessentia.iff.edu.br/index.php/livros/article/view/21141. Acesso em: 22 ago. 2025.
STENGERS, I. La propagation des concepts. In: STENGERS, I. (org). D’une science à l’autre: des concepts nomades. Paris: Du Seuil, 1987.
THOMAS, K. O homem e o mundo natural: mudanças de atitude em relação as plantas e aos animais (1500-1800). São Paulo: Companhia das Letras, 1988.
TURNER, F. O espírito ocidental contra a natureza: mito, história e as terras selvagens. Rio de Janeiro: Campus, 1990.
VELOSO, H. P.; RANGEL FILHO, A. L. R.; LIMA, J. C. A. Classificação da vegetação brasileira, adaptada a um sistema universal. Rio de Janeiro: Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 1991. Disponível em: https://jbb.ibict.br/bitstream/1/397/1/1991_classificacaovegetal_Velloso1991.pdf. Acesso em: 22 ago. 2025.
WORSTER, D. Para fazer história ambiental. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v. 4, n. 8, p. 198-215, 1991. Disponível em: https://periodicos.fgv.br/reh/article/view/2324.pdf. Acesso em: 22 ago. 2025.
WORSTER, D. Rivers of empire: water, aridity and the growth of the American West. New York: Pantheon, 1985.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Arthur Soffiati

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores del manuscrito enviado a la revista Vértices, representados aquí por el autor correspondiente, aceptan los siguientes términos:
Los autores conservan los derechos de autor y otorgan a la revista Vértices el derecho de primera publicación.
Al mismo tiempo, el trabajo está licenciado bajo la Licencia Creative Commons Atribución 4.0 Internacional (CC BY 4.0), que permite a terceros copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato y mezclar, transformar y construir sobre su contenido para cualquier propósito legal, incluso comercial, siempre que el trabajo original se cite correctamente.
Los autores no recibirán ningún pago material por su manuscrito y la Essentia Editora lo pondrá a disposición en línea en modo de acceso abierto, a través de su propio sistema o de otras bases de datos.
Los autores están autorizados a celebrar contratos adicionales por separado para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en la revista Vértices (por ejemplo, publicar en un repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
Se permite y se alienta a los autores a difundir y distribuir en línea la versión posterior a la publicación (es decir, la versión final posterior al arbitraje) o la versión PDF del editor en distintas fuentes de información (por ejemplo, en repositorios institucionales, temáticos o páginas web personales) en cualquier momento después de la primera publicación del artículo por la revista Vértices.
La Essentia Editora puede realizar cambios normativos, ortográficos y gramaticales en los originales con el fin de mantener el estándar culto de la lengua, con el consentimiento final de los autores.
Las opiniones expresadas en el manuscrito son responsabilidad exclusiva de los autores.