Uma Análise das Transformações Espaciais Decorrentes da Passagem do Regime Fordista para os Regimes Flexíveis de Acumulação
DOI:
https://doi.org/10.5935/1809-2667.20040008Palavras-chave:
Regime fordista de acumulação, Regimes flexíveis de acumulação, Práticas espaciais, Técnicas, RedesResumo
Este artigo trata da complexa passagem do predomínio do regime de acumulação fordista para os novos regimes de acumulação pós crise de 1970. Esta passagem, ainda em curso, criou novas espacialidades e novas formas de gestão do território que, em muitas facetas, diferenciam-se da espacialidade fordista e, em muitas outras, dão continuidade à sua lógica. As novas possibilidades técnicas de utilização do espaço e o conseqüente fortalecimento das redes são fatores patentes neste processo.Downloads
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