Qualidade microbiológica de alimentos de origem animal comercializados na região de Minas Gerais
DOI:
https://doi.org/10.5935/1809-2667.20130018Palavras-chave:
Alimentos de Origem Animal, Micro-organismos indicadores, Patógenos alimentaresResumo
Objetivou-se, neste estudo, avaliar a qualidade microbiológica de leite pasteurizado, queijo Minas Frescal (QMF) e carne moída bovina. Um total de 74 amostras, coletadas nos estabelecimentos comerciais dos municípios de Barbacena, Juiz de Fora, Muriaé, Rio Pomba e Ubá, foram submetidas às análises de coliformes totais, coliformes termotolerantes, Escherichia coli e Salmonella sp. Além disso, as amostras de QMF foram submetidas às análises de estafilococos coagulase positiva (ECP) e Listeria monocytogenes. Todas as amostras apresentaram contaminação por coliformes totais, e 81,6 % das amostras apresentaram valores acima do preconizado pela RDC n°12 da ANVISA para coliformes termotolerantes, além de alta incidência de E. coli. Dentre as amostras de QMF, 75% estavam em desacordo com a legislação para ECP. Todas as amostras apresentaram ausência de Salmonella sp. e L. monocytogenes. Os resultados mostraram que esses alimentos de origem animal comercializados na região de Minas Gerais não estão aptos para o consumo humano devido à baixa qualidade microbiológica. Existe, portanto, a necessidade de adoção de boas práticas de fabricação, além de sanitização eficiente para minimizar os riscos de transmissão de patógenos de origem alimentar por meio destes alimentos.Downloads
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